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27 de dezembro de 2012
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18:06

Tribunal argentino confirma extensão de medida que favorece o Clarín

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Sul 21
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A opinião majoritário dos juízes do Supremo Tribunal, liderado por Ricardo Lorenzetti, foi de rejeitar os dois pedidos |  Foto: Roblespepe/Wikicommons

Da Redação

O Supremo Tribunal rejeitou o per saltum apresentado pelo governo na causa pela Lei de Meios e confirmou a extensão da liminar que protege o Grupo Clarín e impede que o Executivo atue de imediato sobre suas licenças.

Com isso, a decisão de primeira instância, que considerou que a norma é constitucional e foi adversa ao grupo de comunicação, recairá sobre a Câmara Civil e Comercial. Enquanto isso, seguirá vigente a medida que favorece o Clarín até que se resolva a questão de fundo.

O Supremo se reuniu na manhã desta quinta-feira (27) para analisar os pedidos do governo. Por um lado, o “per saltum” pediu que o Supremo Tribunal determine “imediatamente” a constitucionalidade da norma. Por outro lado, também solicitou a extinção da liminar emitida pela Câmara Federal Civil e Comercial a favor do Grupo Clarín.

A opinião majoritário dos juízes do Supremo Tribunal, liderado por Ricardo Lorenzetti, foi de rejeitar os dois pedidos.

Assim, segue sem resolução, a “questão de fundo”, ou seja, a validade de dois artigos da lei de imprensa em discussão: o 45 (que estabelece um limite para a multiplicidade de licenças) e o 161 (que obriga a ceder licenças cujo o prazo não venceu).

Com informações do La Nacion


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