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20 de janeiro de 2021
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13:54

Trump deixa a Casa Branca pela última vez como presidente dos EUA

Por
Luís Gomes
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Trump deixa a Casa Branca pela última vez como presidente dos EUA
Trump deixa a Casa Branca pela última vez como presidente dos EUA
Trump e a primeira-dama, Melania, em imagem de arquivo | Foto: Casa Branca/Andrea Hanks

Da Redação*

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou a Casa Branca pela última vez na manhã desta quarta-feira (20). O presidente eleito Joe Biden toma posse às 14h, mas Trump não estará presente para fazer a transmissão do mandato, rompendo uma tradição da política americana.

Na manhã desta quarta, Trump deixou o gramado da Casa Branca, sede do governo norte-americano, no helicóptero presidencial em direção a uma base militar em Maryland, estado vizinho à capital Washington. Na base de Andrews, ele participou de uma cerimônia de despedida, aparecendo pela última vez como presidente do país. Após a cerimônia, Trump embarca para a Florida, onde passará os seus primeiros momentos após deixar a presidência.

Devido à pandemia e ao ataque ao Capitólio do dia 6 de janeiro, a cerimônia de posse do democrata Biden, realizada ao meio-dia no horário local, terá poucos convidados e não terá público, ao contrário do que tradicionalmente ocorre. Estão previstas apresentações virtuais, como da cantora Lady Gaga. Por outro lado, 25 mil membros da Guarda Nacional estarão nas ruas de Washington para reforçar a segurança da cidade nesta quarta.

Como primeiras medidas, Biden deve assinar ainda na quarta memorandos para romper com a herança deixada pelo governo Trump. O democrata vai devolver os EUA ao Acordo de Paris sobre o clima e à Organização Mundial da Saúde (OMS), determinar uso obrigatório de máscaras em propriedades federais e estender a suspensão de despejos e execuções hipotecárias em âmbito nacional. “O presidente eleito vai assinar um instrumento para retornar ao Acordo de Paris. O instrumento será depositado nas Nações Unidas hoje, e os Estados Unidos voltarão a ser um membro 30 dias depois”, diz um comunicado da equipe de transição.

Além disso, Biden vai revogar a declaração de emergência usada por Trump para viabilizar a construção do muro na fronteira com o México, derrubar o veto à entrada de imigrantes provenientes de alguns países muçulmanos e prorrogar a suspensão do pagamento de prestações de empréstimos estudantis.

Por outro lado, como uma de suas últimas medidas no cargo, determinou o perdão presidencial ao seu ex-assessor Steve Bannon, considerado um dos principais instigadores da extrema-direita, e revogou a regra de que impedia membros de uma administração presidencial a praticarem lobby para corporações por cinco anos e para outros países por toda a vida.

*Com informações da CNN americana e da Ansa.


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