Saúde
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16 de maio de 2022
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14:55

RS monitora três casos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida

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Sul 21
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Foto: Cristine Rochol/PMPA
Foto: Cristine Rochol/PMPA

A Secretaria da Saúde (SES) informa que monitora três casos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida. Neste primeiro momento ainda não serão divulgadas informações de idade, município de residência e demais detalhes dos estados clínicos dos casos até que as investigações avancem.

Pela definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) um caso é considerado como provável quando a pessoa apresenta hepatite aguda e que tenha sido descartada todos os vírus conhecidos causadores da doença (A, B, C, D ou E). Nesses casos, outros exames são feitos para determinar se a causa pode ser outra, como adenovírus, covid-19 ou arboviroses (dengue, zika e chikungunya).

A hepatite aguda apresenta diferentes sintomas: gastrointestinais, como diarreia ou vômito, febre e dores musculares, mas o mais característico é a icterícia – uma coloração amarelada da pele e dos olhos.

O Ministério da Saúde já havia divulgado alerta sobre casos que se enquadram como prováveis em pelo menos outros oito estados (Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo).

Ainda em abril, a SES já havia emitido um comunicado com orientações às vigilâncias epidemiológicas das Hepatites Virais dos municípios e regionais do Estado. A hepatite de origem desconhecida está acometendo crianças em, ao menos, 20 países. A doença se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus conhecidos da enfermidade. Em cerca de 10% dos casos foi necessário realizar o transplante de fígado. Em comunicado divulgado em 23 de abril, a OMS disse que não há relação entre a doença e as vacinas utilizadas contra a covid-19.


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