Política
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5 de julho de 2022
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10:01

Executiva estadual do PSOL reafirma pré-candidatura de Pedro Ruas

Por
Sul 21
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Pedro Ruas será candidato ao governo do Estado em chapa formada somente por integrantes do PSOL. Foto: Maia Rubim/Sul21
Pedro Ruas será candidato ao governo do Estado em chapa formada somente por integrantes do PSOL. Foto: Maia Rubim/Sul21

Em reunião realizada na noite de segunda-feira (4), a executiva estadual do PSOL votou pela reafirmação da pré-candidatura de Pedro Ruas pré-candidato ao governo estadual. A reunião também encaminhou que o PSOL irá propor uma aliança à federação formada por PT, PCdoB e PV com a Ruas como cabeça de chapa.

Em nota, a direção PSOL defende a necessidade de buscar uma “unidade democrática” para além dos partidos anticapitalistas. Contudo, pontua que o partido já abriu mão de candidaturas a governador em estados importantes, como São Paulo e Rio de Janeiro, para apoiar candidaturas de partidos que irão se coligar nacionalmente na chapa do ex-presidente Lula.

“Além de estar apoiando Lula nacionalmente, o PSOL está abrindo mão de candidatura própria em estados importantes como São Paulo e Rio de Janeiro, em prol de composições onde PT e PSB estão na cabeça de chapa. No caso do Rio Grande do Sul, portanto, entendemos que a unidade passa por um movimento do PT em direção a essa composição, onde o nome de Pedro Ruas pode ser muito forte no estado”, diz o documento aprovado na reunião e que será enviado pelo PSOL ao PT.

A reafirmação do nome de Ruas obteve 12 votos favoráveis na reunião da Executiva Estadual, duas abstenções e um voto contrário. Já a votação sobre propor ao PT a unidade em torno de Pedro Ruas obteve 11 votos favoráveis, um contrário e três abstenções.

A reunião da executiva estadual também aprovou o nome de Roberto Robaina como pré-candidato do PSOL ao Senado, com 12 votos favoráveis, um contrários e duas abstenções.

O PSOL encaminhou ainda a posição de que, para além da discussão de nomes, uma eventual aliança com a federação deve ocorrer em torno de três eixos prioritários: a revisão da adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal, o fim das isenções fiscais às grandes empresas e uma reforma agrária e urbana.

A direção do PSOL também reafirmou a posição de que não buscará uma aliança com o PSB no RS, devido ao fato de que o partido que tem Beto Albuquerque como pré-candidato ter integrado a base aliada dos governos Sartori e Leite e votado a favor da privatização de empresas públicas e de ataques aos servidores públicos.

A direção do PSOL gaúcho pontua que os encaminhamentos são uma resposta à proposta feita pelo PT, de forma oficial, de que o partido deveria apoiar a pré-candidatura de Edegar Pretto, integrando a chapa ao Senado.


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