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24 de janeiro de 2024
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21:26

Em ato na Capital, entidades sindicais e estudantis pedem reestatização da CEEE

Por
Felipe Prestes
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Entidades promovem ato 'Por Luz, Água e Voz'. Manifestantes protestaram contra a falta de luz e água em frente ao Palácio Piratini e o Paço Municipal. Foto: Luiza Castro/Sul21
Entidades promovem ato 'Por Luz, Água e Voz'. Manifestantes protestaram contra a falta de luz e água em frente ao Palácio Piratini e o Paço Municipal. Foto: Luiza Castro/Sul21

Aos gritos de “Reestatização, água e luz para todo cidadão!” entidades sindicais, estudantis, movimentos sociais e partidos políticos saíram em marcha pelo centro de Porto Alegre no final da tarde desta quarta-feira (24). O ato chamado pelo movimento sindical pedia “água, luz e voz” porque, segundo a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, a perda de controle público sobre a distribuição de energia fez com que a sociedade não tenha mais voz para reclamar.

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Na abertura do ato, em frente ao Palácio Piratini, a educadora ironizou o governador Eduardo Leite (PSDB) por ter privatizado a CEEE de forma “bondosa” e lembrou que o prefeito Sebastião Melo (MDB) teve dificuldade para conversar com a companhia após o temporal da semana passada. “Foi ao Twitter reclamar. Se fosse uma empresa pública, poderia falar direto com o presidente da empresa”.

 

Reginete Bispo. Foto: Luiza Castro/Sul21

A deputada federal Reginete Bispo (PT) contou que esteve em reunião de parlamentares com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça (23). “Pedi que sejam rigorosos na investigação e punição para a CEEE e RGE”.

O presidente do Sindicato dos Eletricitários do RS (Senergisul), Antonio Jailson da Silva Silveira, destacou que a categoria vem alertando a sociedade há dois anos sobre os problemas causados pela privatização, com a demissão de trabalhadores, terceirizações e más condições de trabalho. “Trabalhadores estão morrendo”, lamentou, referindo-se a dois óbitos recentes de funcionários de terceirizadas da CEEE Equatorial.

O ato se deslocou em marcha do Palácio Piratini até o Paço Municipal, onde se encerrou. Segundo os manifestantes, a ideia era fazer cobranças tanto ao governador Eduardo Leite quanto ao prefeito Sebastião Melo.

Confira mais fotos:

Foto: Luiza Castro/Sul21
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