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17 de janeiro de 2024
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20:02

CEEE Equatorial diz que luz pode voltar só sexta ou sábado (19) em Porto Alegre

Por
Sul 21
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Equipes da Defesa Civil em serviço após o temporal. Fotos: Julio Ferreira / PMPA
Equipes da Defesa Civil em serviço após o temporal. Fotos: Julio Ferreira / PMPA

Os portoalegrenses que estão sem luz quase 24h depois da forte tempestade que atingiu a cidade na noite de terça-feira (16), poderão ficar mais dois ou três dias sem energia elétrica. Ao menos, essa é a previsão do presidente da CEEE Equatorial, Riberto José Barbanera, em entrevista dada ao programa Jornal do Almoço, da RBS TV.

“Os clientes residenciais a gente ainda demora para atender. Nós temos uma expectativa de que até sexta, sábado devemos normalizar todo mundo. Não são serviços e problemas de soluções simples. São trabalhos de elevada complexidade”, afirmou.

Barbanera explicou que a empresa prioriza o restabelecimento da energia elétrica em hospitais, estações de tratamento de água e casas de bomba. “Nós estamos priorizando atendimento a hospitais, a entidades públicas, ao departamento de água do município, para poder atender o coletivo primeiro. Para essas associações e entidades, a gente tem estabelecido que no dia de hoje a gente pretende terminar.”

A falta de luz em estações do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), com a consequente falta de água para a população, tem sido recorrente em Porto Alegre e se repetiu novamente no último temporal.

A situação tem incomodado o prefeito Sebastião Melo (MDB). Nesta quarta-feira (17), o chefe do Executivo municipal foi às redes sociais pela manhã reclamar que não estava sendo atendido pelo presidente da CEEE Equatorial. Apesar das críticas frequentes à companhia, Melo afirmou não se arrepender de ter votado a favor da privatização da CEEE quando era deputado estadual. 

Durante a tarde, em entrevista coletiva, Melo relatou que conseguiu se comunicar com a CEEE Equatorial ao longo do dia. “Melhorou. Agora, eu digo assim: não basta estar na mesa de conversa, tem que ter atitudes. E atitude é resolver. O cidadão que está na ponta quer saber quando é que chega a água e é isso que nós temos que fazer.”


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