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8 de dezembro de 2022
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12:22

Assembleia do Sindjus aprova construção de greve para 2023

Por
Sul 21
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Categoria aprovou construção de greve em caso de não concessão de reajuste em 2023 | Foto: Divulgação
Categoria aprovou construção de greve em caso de não concessão de reajuste em 2023 | Foto: Divulgação

Em Assembleia Geral do Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (Sindjus) realizada nesta quarta-feira (7), a categoria aprovou a construção de uma greve em 2023 para o caso do Tribunal de Justiça (TJ-RS) não apresentar um projeto de revisão de 32% na matriz salarial dos servidores. De acordo com o sindicato, os trabalhadores do Judiciário ocuparam a frente do TJ para exigir a “recomposição salarial, valorização e respeito”, destacando que o último reajuste que a categoria recebeu foi há 8 anos.

Em forma de protesto, os manifestantes entregaram um bolo ao TJ, representando oitavo aniversário do último reajuste, e também montaram uma árvore de Natal com pacotes de presente em alusão à inflação de cada um dos oito anos de congelamento salarial. Com bolas decorativas, destacaram os itens que tiveram maior aumento e impacto na vida dos trabalhadores: cesta básica, aluguel, luz, combustível, transporte, água, remédios e plano de saúde.

“Esses são os presentes da administração para quem se dedica e se dedicou a fazer do TJ um tribunal de excelência”, afirmou o coordenador-geral do Sindjus, Osvaldir Rodrigues.

 

“Presentes” lembram os anos de inflação não reposta | Foto:

Na sequência, os dirigentes protocolaram no Tribunal de Justiça um ofício apresentando as deliberações da Assembleia Geral e cobrando a administração da corte a apresentar o projeto da matriz salarial até o dia 14 de dezembro.

Desde março, o Sindjus e demais entidades representativas dos servidores do judiciário estadual negociam com o TJ a apresentação da revisão da matriz salarial, com o índice de 32% aprovado pela categoria em julho. “O estudo da matriz salarial feito pelo TJ de março até hoje já virou doutorado. Significa que nós, trabalhadores, não somos prioridade”, disse o diretor Marco Velleda.

O Sindjus destaca que, em reuniões passadas, a administração da corte se mostrou favorável a estudar o reajuste para os servidores. Contudo, enquanto a proposta de revisão da matriz salarial não avança na Assembleia Legislativa, os magistrados articulam a aprovação de projetos em benefício dos juízes.


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