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11 de maio de 2011
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11:35

Ontem, com João Donato no Teatro São Pedro

Por
Sul 21
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Porto Alegre é estranha, às vezes nos oferece muitas coisas, até demasiadas; outras vezes nos deixa na mão. Ontem à noite, ao mesmo tempo, João Donato estava se apreesentando no Teatro São Pedro e a OSPA levava Bach e Mozart à Igreja das Dores. Acho que fiz uma boa escolha, mas balancei seriamente quando a violinista Elena Romanov colocou em seu Facebook belas fotos (incrivelmente feitas num celular) dos músicos ensaiando. Além disso, coisa rara nos templos porto-alegrenses, elogiou a acústica da Igreja.

Porém, fui ver o Donato. Tudo muito simples como deve ser na sala de sua casa ou como seria na nossa. Um palco de resto vazio com um piano no centro. Uma luz, vinda de cima, iluminava o instrumento e a cadeira a sua frente. Só. Então, o músico de 76 anos e excelente forma entrou no palco meio desajeitado sob seu habitual boné — bem daquele jeito que têm os tímidos quando são as estrelas — , fez uma saudação rápida, explicou a primeira música e realizou as primeiras mágicas. Iniciou com extrema simplicidade tocando valsas compostas em sua infância (uma delas para a namorada Lili, de oito anos, composta quando o autor tinha sete) e depois partiu para seu enorme repertório, digamos, adulto.

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