Geral
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26 de abril de 2024
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09:32

Contrato da Prefeitura com pousada incendiada é de R$ 2,7 milhões por ano

Por
Luciano Velleda
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Além da falta de alvará, Corpo de Bombeiros diz que local não tinha Plano de Proteção contra Incêndio. Foto: Luís Gomes/Sul21
Além da falta de alvará, Corpo de Bombeiros diz que local não tinha Plano de Proteção contra Incêndio. Foto: Luís Gomes/Sul21

O contrato entre a Prefeitura de Porto Alegre e a Pousada Garoa, onde um incêndio matou 10 pessoas nesta madrugada de sexta-feira (26), foi prorrogado por mais 12 meses em dezembro de 2023, ao custo de R$ 225.448,33 mensais aos cofres públicos, totalizando R$ 2,7 milhões por ano.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o estabelecimento não tinha alvará para funcionar como pousada e também não tinha Plano de Proteção contra Incêndio (PPCI).

O incêndio iniciou durante a madrugada e, de acordo com os Bombeiros, duas vítimas foram encontradas no andar térreo, cinco no segundo andar e três no terceiro andar. Ao todo, oito pessoas foram socorridas com ferimentos, sendo que duas pessoas estão internadas em estado grave no Hospital de Pronto Socorro (HPS).

A investigação das causas do incêndio está sendo conduzida pelo delegado Daniel Ordahi, da 17ª Delegacia de Polícia.

Por volta das 8h30, o prefeito Sebastião Melo (MDB) esteve no local da tragédia e disse que o contrato com a pousada poderá ser cancelado. Melo disse ainda que a pousada, na ocasião da licitação, apresentou todos os documentos exigidos, mas que entre “o papel e a realidade”, há diferenças. “Provavelmente caminhe na decisão de romper com eles”, afirmou.

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