Jorge Seadi
Nesta quarta-feira, 13, às 14h, começa uma reunião decisiva para a confirmação do estádio Beira Rio como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. No Rio de Janeiro, o presidente do Inter, Vitório Píffero, vai tentar convencer o Comitê Organizador Local da Copa, presidido por Ricardo Teixeira, de que o clube tem condições financeiras para bancar as reformas do estádio, exigidas pela FIFA.
A obra está orçada em R$ 150 milhões e o Internacional promete fazê-las com recursos próprios. A venda do antigo estádio dos Eucaliptos (R$ 28 milhões) e a locação de 100 camarotes a R$ 1 milhão cada serão suficientes para garantir as obras, que já começaram. O Comitê Local e a FIFA querem garantias bancárias e que o clube se associe a uma empreiteira. Há mais de um mês, o presidente do Internacional recebeu proposta de uma das maiores empreiteiras do país para tocar a reforma do estádio. Neste caso, a obra iria a R$ 270 milhões e a construtora exploraria o estádio por 18 anos. A FIFA teria, assim, as garantias necessárias. Nestes 18 anos, o Internacional acredita que poderia arrecadar R$ 1,5 bilhão.
No estádio Beira Rio ninguém confirma, mas muitos acreditam que existem dois lobbies atuando neste caso. Um deles seria da FIFA e das construtoras, que não querem ficar fora de uma obra como a do estádio Beira Rio, e o outro, de pessoas ligadas ao Grêmio que ainda querem colocar a Arena como o estádio da Copa do Mundo.
Com informações do Inter, ZH e CP