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29 de fevereiro de 2016
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19:54

Sartori autoriza nomeação de novos professores ‘onde haja efetiva necessidade’

Por
Sul 21
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Foto: Guilherme Santos/Sul21
Desde o ano passado, professores pedem nomeações e concurso para a categoria | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Da Redação

No primeiro dia de aula da rede pública estadual, o governador José Ivo Sartori (PMDB) afirmou, por meio de sua conta no Twitter, que autorizou o secretário de Educação, Vieira da Cunha (PDT), a nomear professores concursados “onde haja efetiva necessidade”. A nomeação não será feita de forma imediata, mas sim “com muita responsabilidade”, a partir de justificativas detalhadas que devem ser feitas pelas escolas e coordenadorias de educação, segundo o governador.

A Secretaria de Educação não tem uma estimativa de quantos professores estejam faltando nas salas de aula, mas informou que a reposição do quadro será feita conforme a necessidade, ao longo do ano. Nossa principal preocupação é preservar o interesse dos alunos, que precisam ter aula. Vamos trabalhar para que não falte professores”, disse Sartori.

Diversas escolas não abriram as portas nesta segunda-feira (29), em função de paralisação convocada pelo Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) em adesão a uma mobilização nacional de luta pelo pagamento do piso nacional da educação. Em lugar de ir às escolas, os professores realizaram um protesto e uma aula pública no Centro de Porto Alegre durante esta tarde.

A nova rodada irá nomear aprovados no último concurso do magistério, realizado em 2013. De acordo com o secretário Vieira da Cunha, entre aposentadorias, exonerações, saídas voluntárias e óbitos, 6,5 mil professores deixaram a rede de ensino desde o ano passado. Inicialmente, o secretário havia solicitado a convocação de 500 aprovados em concurso e começado a tomar medidas administrativas, como diminuir o número de cedências e remanejar professores.

Segundo relatos de professores, em alguns casos, o número de períodos por carga horária aumentou para compensar as falhas no quadro. O Cpers também acusa a secretaria de estar diminuindo a carga horário de algumas disciplinas para reduzir a necessidade de contratação de professores.


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