Opinião
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12 de março de 2024
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14:53

A crise climática no RS: problema sócio-ambiental ou desastre natural? (por Filipe Rosa)

Foto: Mauricio Tonetto/Governo Rio Grande do Sul
Foto: Mauricio Tonetto/Governo Rio Grande do Sul

Filipe Rosa (*) 

Desde 2016, a Consultoria em causas e ESG (CAUSE), em parceria com o  Instituto de Pesquisa IDEIA, realizam uma pesquisa denominada “Palavra do Ano  Brasil”. Um grupo de especialistas convidados pela CAUSE elege sete palavras que  podem definir o ano para os brasileiros. Em seguida, são entrevistados por telefone  aproximadamente 1.500 pessoas de todas as regiões e classes sociais do país. Entre as  sete palavras, o entrevistado precisa escolher uma que em sua opinião mais represente o  que foi vivido no Brasil naquele ano. Em 2023, a palavra mais votada foi “mudança  climática” (CAUSE, 2023). E não é à toa. Afinal, 2023 foi muito marcado pela  emergência da crise climática no mundo. Em fevereiro, o Chile enfrentou grandes  incêndios nas suas florestas, assim como o Canadá e a Grécia. Em julho, ondas fortes de  calor atingiram os Estados Unidos e Europa, que tiveram o verão mais quente já  registrado. Secas extremas no norte do Brasil, grandes temporais no litoral norte de São  Paulo. Além das ondas de calor, que em algumas regiões do país atingiram sensação  térmica de 60 graus em setembro, novembro e dezembro (INSTITUTO HUMANITAS  UNISINOS, 2023). 

É impossível, no entanto, falar dos eventos climáticos de 2023 sem citar o nosso  estado – Rio Grande do Sul. De junho a outubro, vivenciamos uma sequência inédita de  11 ciclones extratropicais (WIKIPEDIA, 2023), gerando grandes enchentes na capital  gaúcha, na região metropolitana e, principalmente, nas cidades situadas no Vale do  Taquari, como: Muçum, Roca Sales, Estrela, Encantado, Lajeado, Ibiraiaras, entre  outras (SUL21, 2023). Em novembro, Porto Alegre totalizou 325,1 milímetros de  precipitação de chuva. Foi o novembro mais chuvoso desde 1916 (INMET, 2023). Além  disso, vivenciamos o terceiro inverno mais quente da história desde 1961 e diversas  ondas de calor, que tiveram seu auge em dezembro com temperaturas máximas de 40  graus em quase todo território gaúcho, incluindo a região da serra (BRASIL DE FATO,  2023). 

As consequências desses eventos climáticos foram diversas. Para se ter uma  dimensão do problema: em setembro, um dos onze ciclones extratropicais que  ocorreram ao longo do ano foi suficiente para resultar na morte de quarenta e duas  pessoas, além de quarenta e seis desaparecidos e cento e cinqüenta mil pessoas afetadas  pelas chuvas (PODER360, 2023).  

Diante deste cenário catastrófico vivido pelos gaúchos em 2023, podemos nos  perguntar: que evento climático que propiciou esta inédita quantidade de ciclones e  volume de chuva? Trata-se de um evento estritamente meteorológico ou com  componentes sociais? É possível caracterizar os ciclones extratropicais e as enchentes  no RS como desastres naturais ou como problemas sócio-ambientais?  

A resposta a estas perguntas se modifica a depender da lente que estamos usando  para interpretar o fenômeno. No contexto deste trabalho, creio que existam três  caminhos de interpretação. O primeiro se resume a uma visão meramente biofísica do  ocorrido, que chamaremos “Lente biofísica”. Os outros dois caminhos buscam conectar  as ciências exatas e as humanas, compreendendo os fenômenos ambientais em sua  totalidade. O que vai diferenciar estes dois caminhos, no entanto, são seus princípios  epistemológicos, que serão explicados mais a frente. Nos basta, por enquanto, dizer que  um dos caminhos segue o realismo e o outro o construcionismo (GUIVANT, 2002). 

Antes de adentrar nas diferenças, é preciso se debruçar sobre os consensos entre  estas três lentes analíticas quando nos referimos aos eventos climáticos de 2023 no Rio  Grande do Sul. O consenso está muito mais relacionado às conseqüências imediatas dos  eventos ocorridos do que nas causas e conseqüências futuras. Nesse sentido, é um fato  consumado que os ciclones extratropicais e as enchentes atingiram milhares de pessoas  no estado, causando mortes, desaparecimentos e perdas materiais irreparáveis. Agora,  quando adentramos nas causas dos ciclones e enchentes as diferenças começam a  aparecer.  

Analisando os eventos climáticos pela lente biofísica, é possível concluir que o  surgimento desta quantidade inédita de ciclones e enchentes está relacionado meramente  a um evento climático comum chamado “Complexo Convectivo de Mesoescala”. Trata se de um grande conjunto de nuvens em formatos circulares e muito carregadas que  produzem um aglomerado de tempestades, que se impulsionam mutuamente, gerando  grandes volumes de chuva e vento (O GLOBO, 2023). Ou se pode dizer também que o  surgimento desta quantidade inédita de ciclones e enchentes está relacionado ao  fenômeno climático natural chamado El Niño, que se caracteriza pelo aumento da  temperatura do oceano pacífico e gera na América do Sul períodos de muito calor e  chuva. Estas explicações meramente biofísicas foram utilizadas por parte considerável 

da grande mídia tradicional para explicar o que ocorreu no Rio Grande do Sul em 2023  (G1, 2023). Não à toa, o resultado político desta análise é uma combinação de  reconforto, imobilismo e despolitização, já que a conclusão mais provável que um leitor  teria ao ler as matérias é: “bom, trata-se de eventos climáticos naturais e passageiros.  Após este período, será possível seguir em frente e retomar a normalidade”. 

Neste contexto, o que as outras duas lentes – realista e construcionista – teriam a  oferecer de diferente a este mesmo leitor em relação à explicação biofísica? Uma  análise interdisciplinar! Ocorre que as análises meramente biofísicas são meias  verdades, justamente porque não explicam o fenômeno em sua totalidade. E não o  fazem, justamente porque não levam em consideração o fator social que esta presente  nos eventos climáticos. Sozinho, o El Nino não teria sido capaz de provocar os ciclones  extratropicais e as chuvas na freqüência e intensidade que vivenciamos aqui no estado  em 2023. É o que nos diz Francisco Aquino, professor de climatologia do departamento  de geografia da UFRGS: “a mudança climática favorece eventos extremos e o El Nino  os alavanca” (GZH, 2023). A mudança climática, a que Aquino se refere, diz respeito a  mudanças globais nos padrões de comportamento do clima, que são fruto do aumento  sistemático da emissão de gás carbônico na atmosfera. Emissão esta produto da ação  humana. Este aumento da emissão de gás carbônico aumenta a quantidade de calor  presente na atmosfera, o que, por sua vez, acelera e intensifica fenômenos climáticos  que antes já ocorriam, como o El Niño.  

Assumir que nos últimos tempos a ação humana se tornou uma força geológica é  fundamental. E diversos estudiosos já apontam para este fato. Creio que o maior  resultado científico destes estudos seja a construção do termo Antropoceno. Diz respeito  à época geológica em que o planeta terra está vivendo atualmente. Diferencia-se das  outras épocas justamente pelo impacto que a ação humana gerou no desenvolvimento  geológico da terra (TEMAS, 2021). Entretanto, é fundamental neste debate nos  perguntarmos: de que “ação humana” estamos falando? Do conjunto de ações isoladas  de cada gaúcho em seu dia a dia ou dos impactos sócio-ambientais causados pela  agroindústria no estado? No final de 2023, o pampa, bioma típico do Rio Grande do  Sul, já contava com mais áreas modificadas pela “ação humana” do que vegetação  nativa. O que ocorre nestas áreas modificadas nada mais é do que o desmatamento da  vegetação nativa e a transformação da região em lavouras para a agricultura. O  resultado desta empreitada é o aumento colossal de emissão de gás carbônico na atmosfera (SUL21, 2023). Sim, aquele mesmo gás já citado que aumenta a quantidade  de calor presente na atmosfera e que alavanca fenômenos como o El niño.  

Neste caso bastante emblemático, não se pode falar em uma ação humana em  abstrato, como se pretende o conceito de Antropoceno. Trata-se da ação de grandes  empresas do agronegócio gaúcho, pautadas por um modelo econômico que depende  objetivamente da expansão das plantações para se perpetuar. O irônico é que o capital  da agroindústria gaúcha está com problemas para se reproduzir em função dos  problemas ambientais gerados por sua própria atuação: o desmatamento da vegetação  nativa atinge zonas de nascentes de água, o que impede a irrigação da lavoura  construída no local desmatado (SUL21, 2023). Descobrir o impacto do fator social nas  mudanças climáticas nos faz entender um pouco mais porque a mídia tradicional,  financiada pelo agronegócio brasileiro, insiste em reduzir as enchentes e os ciclones a  um fenômeno biofísico.  

Bom, de algo já estamos certos: considerar os ciclones e as enchentes que  ocorreram no Rio Grande do Sul em 2023 simplesmente como “desastres naturais” é  uma lente de análise limitada. O que as outras duas lentes de análise – realista e  construcionista – nos dizem? Poderíamos, a partir dos dados levantados, dizer que os  ciclones e as enchentes são “problemas sócio-ambientais”? Sim e não. E aqui  finalmente explico as diferenças epistemológicas destas duas lentes analíticas. Obviamente, é consenso para os autores de ambas as perspectivas que a “ação humana” 

ou a ação de grandes empresas – é a causa das mudanças climáticas e está impactando  objetivamente a vida no planeta. O que as diferencia, no entanto, é o foco analítico em  torno dessas mudanças.  

A lente realista está mais focada em entender o impacto do fator social na  transformação do clima e como esta transformação esta impactando a perpetuação da  vida humana e não-humana (GUIVANT, 2002) Importante lembrar que esta análise não  pensa a “vida humana” em abstrato. Se o mundo capitalista é fundamentado na  contradição capital-trabalho (MARX, 1980), ou seja, se é fundado na desigualdade, os  efeitos das mudanças climáticas também serão sentidos de forma desigual, à depender  de sua classe, raça, gênero e região. A lente construcionista, por outro lado, sabe dos  efeitos objetivos, mas está muito mais interessada em compreender como que estes efeitos objetivos das mudanças climáticas estão sendo significados e definidos por quem  os está vivenciando (GUIVANT, 2002).

Nesse sentido, para o realismo, os ciclones extratropicais e as enchentes que  ocorreram em 2023 no Rio Grande do Sul são inegavelmente um problema sócio ambiental, independentemente de como os gaúchos estão significando e definindo os  ocorridos. O que importa aqui é a existência objetiva do fenômeno. Já para o  construcionismo, os ciclones extratropicais e as enchentes que ocorreram em 2023 no  Rio Grande do Sul só podem ser considerados um problema sócio-ambiental caso sejam  socialmente reconhecidos pela sociedade gaúcha como um. O que importa aqui é como  um evento climático está sendo socialmente significado. Um problema sócio-ambiental,  portanto, seria fruto de uma construção social.  

As duas perspectivas são interessantes e relevantes. Creio que se  complementam. De nada adianta reconhecer a existência de um problema sócio ambiental e buscar oferecer uma solução cientificista e burocrática, ignorando a maneira  como a população tem significado o ocorrido. Da mesma forma, de nada adianta ignorar  a existência objetiva do problema sócio-ambiental simplesmente pelo fato de ele não ser  reconhecido enquanto tal pela população. É no equilíbrio das duas lentes que  encontramos caminhos. Quanto aos eventos climáticos ocorridos no estado em 2023, O  que me parece estar em jogo agora é: como que os gaúchos tem significado os ciclones e as enchentes de 2023? Como um desastre natural ou como um problema sócio ambiental? A partir disso, que estratégias os intelectuais, partidos, sindicatos e  movimentos sociais do estado podem tomar para politizar o debate público em torno do  ocorrido? Esta última pergunta é fundamental. Afinal, não sejamos ingênuos. A  construção social de um problema sócio-ambiental não ocorre longe das estruturas de  poder da sociedade. Como vimos anteriormente, o agronegócio brasileiro, junto com a  mídia tradicional por ele financiada, não tem interesse na politização do debate, já que  são os principais responsáveis no Brasil pela emissão de gás carbônico na atmosfera  (CORREIO BRAZILIENSE, 2023). 

Para que os ciclones e as enchentes de 2023 no Rio Grande do Sul sejam  reconhecidos pelos gaúchos como um problema sócio-ambiental objetivo, é necessária a  existência de uma força política atuante que tencione o debate. Utilizando-nos da  sociologia dos problemas ambientais, corrente teórico-metodológica mais  construcionista, é possível dizer que esta força política capaz de tencionar o debate  depende de seis pré-requisitos (HANNIGAN ; BURNETT, 2009): 1- existência de  autoridades científicas que alertem para a existência objetiva do problema, como é o caso de Francisco Aquino, professor de climatologia do departamento de geografia da  UFRGS, que citamos anteriormente. 2- A existência de popularizadores do debate  científico acerca do tema e 3- uma mídia atuante para inflar o debate público, como é o  caso do jornal Sul21, o Matinal e a Zero Hora no caso específico da matéria de  Francisco Aquino, de forma bastante atípica. 4- Uma dramatização simbólica do  problema, que sensibilize a população – no caso dos ciclones e enchentes, creio que a  dramatização se deu pelas próprias fotos e vídeos feitos nos locais atingidos. 5- Incentivos econômicos para o combate das causas e mitigar os efeitos do problema e 6- lideranças institucionais que garantam política e juridicamente o enfrentamento das  causas e efeitos do problema sócio-ambiental. 

Quanto ao quinto pré-requisito: em novembro de 2023, durante as discussões  sobre as diretrizes orçamentárias para 2024, o governador Eduardo Leite destinou uma  fatia de 115 milhões de reais do orçamento público para o enfrentamento dos eventos  climáticos em 2024. Apesar de, à primeira vista, parecer uma quantidade considerável,  este valor representa apenas 0,2% do orçamento total que o Rio Grande do Sul terá a  sua disposição (80 bilhões de reais) (SUL21, 2023). Quanto ao sexto pré-requisito:  apesar de na eleição de 2022 a população do Rio Grande do Sul ter elegido mais  deputados estaduais progressistas, a base governista, liderada pelo PSDB de Eduardo  Leite, segue com maioria. Base governista esta que é aliada histórica do agronegócio no  estado (SUL21, 2021). 

Diante do cenário apresentado, é fundamental nos perguntarmos: neste  momento, temos uma correlação de forças política, econômica e midiática favorável a  transformação dos eventos climáticos de 2023 no RS em um problema sócio-ambiental  reconhecido socialmente como tal? 

Creio ser esta uma questão central para o momento. Afinal, o nível de  politização deste debate é o que vai determinar, em grande medida, o peso da  mobilização gaúcha no combate as causas e conseqüências das mudanças climáticas no  estado. Penso que existem, em resumo, três caminhos de combate as causas e  consequências, que se diferenciam pelo nível de politização. Um primeiro, menos  politizado e bastante associado à lente biofísica de análise. Se os ciclones e as enchentes  são meramente desastres naturais ocasionais, basta atuarmos para mitigar as  conseqüências imediatas e prepararmos alguma estrutura emergencial mínima para  futuras catástrofes. Isto é o que tem feito, de forma bastante tímida até então, o governador Eduardo Leite e o prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo (CNN BRASIL,  2024). Um segundo caminho de combate as causas e consequências das mudanças  climáticas, mais politizado, já compreende que os ciclones e as enchentes de 2023 no  RS são fruto em grande parte da “ação humana”. Neste caminho, entretanto, a falta de questionamento a respeito de qual “ação humana” estamos falando, nos distancia das  causas do fenômeno e nos limitaria a, por exemplo, realizar um planejamento urbano de  longo prazo para lidar com as mudanças climáticas. Algo fundamental, mas que se  limita ao gerenciamento das conseqüências e não na identificação da causa e sua  superação. 

E aqui entra o terceiro caminho, mais politizado: se, como vimos, o capital  depende da sua constante expansão para se reproduzir (MARX, 1980), o agronegócio  gaúcho não vai parar de transformar o pampa em lavoura para agricultura.  Consequentemente, a emissão de gás carbônico na atmosfera gaúcha se manterá ou  aumentará, gerando o aumento da frequência e intensidade dos fenômenos climáticos no  estado. É possível, inclusive, que não haja planejamento urbano capaz de lidar com o  que está por vir. Daí a importância de focar nas causas: não se trata de somente educar a  “ação humana”. Trata-se da construção de um plano de transição energética, capaz de  superar o modo de produção e racionalidade capitalista. Para esta superação, torna-se  imprescindível a mobilização e politização do debate público acerca dos problemas sócio-ambientais que assolam não só o Rio Grande do Sul, mas o mundo. 

Para isto, é preciso que perspectivas realistas e construcionistas andem juntas,  identificando os problemas sócio-ambientais objetivos e lutando para que os problemas  identificados sejam socialmente reconhecidos enquanto tais. 

BIBLIOGRAFIA: 

CAUSE. “Mudanças Climáticas” é a Palavra do Ano de 2023 no Brasil. 2023.  Disponível em: < https://www.cause.net.br/mudancas-climaticas-e-a-palavra-do-ano-de 2023-no-brasil/ >. Acesso em: 13 fev. 2024. 

GUERINI, Cristina. Colapso climático no Rio Grande do Sul. Causas, desafios e  perspectivas. IHU promove evento para discutir os eventos climáticos extremos.  INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS. 2023. Disponível em: <  https://www.ihu.unisinos.br/categorias/632296-colapso-climatico-no-rio-grande-do-sul-causas-desafios-e-perspectivas-ihu-promove-evento-para-discutir-os-eventos climaticos-extremos >. Acesso em: 13 fev 2024. 

Ciclones no sul do Brasil em 2023. WIKIPÉDIA. 2023. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclones_no_sul_do_Brasil_em_2023 >. Acesso em: 13  fev. 2024. 

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Instituto Nacional de Meteorologia – INMET. 2023. Disponível em: < https://portal.inmet.gov.br/noticias/balan%C3%A7o-porto-alegre-rs-teve-chuva-acima da-m%C3%A9dia-em-novembro-2023 >. Acesso em: 13 fev. 2024. 

BRASIL DE FATO. Rio Grande do Sul: onda de calor atinge estado no fim de semana e  pede cuidados com hidratação. 2023. Disponível em: <  https://www.brasildefato.com.br/2023/12/16/rio-grande-do-sul-onda-de-calor-atinge estado-no-fim-de-semana-e-pede-cuidados-com-hidratacao >. Acesso em: 13 fev. 2024. 

PODER360. Número de mortos por ciclone no RS sobe para 42. 2023. Disponível em:  < https://www.poder360.com.br/brasil/numero-de-mortos-por-ciclone-no-rs-sobe-para 42/#:~:text=O%20Rio%20Grande%20do%20Sul >. Acesso em: 13 fev. 2024. 

GUIVANT, Julia S. Contribuições da Sociologia Ambiental para os debates sobre  desenvolvimento rural sustentável e participativo. Estudos Sociedade e Agricultura,  v. 19, p. 72-88, 2002. 

O GLOBO. Enchentes no Rio Grande do Sul: várias cidades inundam após temporais;  fotos. 2023. Disponível em: <  https://oglobo.globo.com/fotogalerias/noticia/2023/11/20/enchentes-no-rio-grande-do sul-varias-cidades-inundam-apos-temporais-fotos.ghtml >. Acesso em 13 fev 2024. 

TRINDADE, Pedro ; LOPES, Janaína. Contraste térmico e El Niño: especialistas  explicam sequência de 9 ciclones no RS em 3 meses. G1. 2023. Disponível em: <  https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2023/09/28/contraste-termico-e-el nino-especialistas-explicam-sequencia-de-9-ciclones-no-rs-em-3-meses.ghtml >.  Acesso em 13 fev 2024 

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TEMAS – Tecnologia, Meio Ambiente e Sociedade. [ @temasufrgs ]. O que é  Antropoceno? 2021. Disponível em: <  https://www.instagram.com/p/CWq6c2jPMQL/?img_index=2 > Acesso em 13 fev 2024 

MARX, Karl. Trabalho assalariado e capital. Global editora: São Paulo, 1980. 

DOURADO, Isabel. Produção de alimentos é responsável por 74% das emissões no  Brasil. CORREIO BRAZILIENSE. 2023. Disponível em: <  https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2023/10/5137100-producao-de-comida-e responsavel-por-74-das-emissoes-no-brasil.html >. Acesso em: 13 fev. 2024. 

HANNIGAN, John; BURNETT, Annahid. Sociologia ambiental. Petropolis–RJ:  Vozes, 2009. Introdução. 

WEISSHEIMER, Marco. Entidades entregam ‘prêmio’ Amigo dos Agrotóxicos a  Eduardo Leite. SUL21. 2021. Disponível em: < https://sul21.com.br/noticias/meio ambiente/2021/12/entidades-entregam-premio-amigo-dos-agrotoxicos-a-eduardo-leite/ > Acesso em 13 fev 2024. 

CAMBRAIA, D. Chuvas no RS: pediremos ajuda do governo federal para reconstruir,  diz Eduardo Leite. CNN BRASIL. 2024. Disponível em: < https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/chuvas-no-rs-pediremos-ajuda-do-governo federal-para-reconstruir-diz-eduardo-leite/ >. Acesso em: 13 fev. 2024.

(*) Licenciado em Ciências Sociais pela UFRGS

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As opiniões emitidas nos artigos publicados no espaço de opinião expressam a posição de seu autor e não necessariamente representam o pensamento editorial do Sul21.


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