Segundo dados do Governo Federal, o Rio Grande do Sul é o estado da região Sul com maior número de beneficiários do novo Bolsa Família, relançado nesta segunda-feira (20). O investimento chega a R$ 405,2 milhões e deverá beneficiar 603.748 famílias com o valor médio de R$ 676,04, em todos os 497 municípios do Estado. Porto Alegre é a cidade com maior número de beneficiários, 83.237 famílias que recebem o valor médio de R$ 668,77. Outros seis municípios do Estado possuem mais de 14 mil beneficiários: Pelotas (20.884), Canoas (20.611), Viamão (19.172), Gravataí (17.153), Santa Maria (14.776) e São Leopoldo (14.400).
O Bolsa Família revisto assegura o repasse mínimo de R$ 600 e conta com o novo Benefício Primeira Infância, um adicional de R$ 150 a cada criança entre zero e seis anos. No Rio Grande do Sul, R$ 42,3 milhões serão destinados ao Benefício Primeira Infância, o que vai contemplar 284.456 crianças. A base de dados de março registra, ainda, que 17,2 milhões das famílias têm como responsável uma mulher: 81,2% do total. No Estado, são 493 mil famílias, 81,7% do total de beneficiárias.
O cronograma de pagamentos tem início nesta segunda para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. Os repasses seguem até o dia 31. A partir de junho, o valor acresce R$ 50 a cada integrante da família com idade entre sete e 18 anos incompletos e para gestantes.
Para serem habilitadas a receber o benefício, as famílias precisam atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza. Com a nova legislação, têm acesso ao programa as famílias que têm renda de até R＄ 218 por pessoa. Elas precisam ter os dados atualizados no Cadastro Único e a seleção considera a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário. A inscrição pode ser feita em um posto de cadastramento ou atendimento da assistência social no município.
