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1 de maio de 2022
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12:54

No 1º de Maio, Papa cobra dignidade aos trabalhadores e uma ‘economia da paz’

Por
Sul 21
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Papa Francisco defendeu o trabalho digno para todos e em todos os lugares. Foto: Vatican News/Divulgação
Papa Francisco defendeu o trabalho digno para todos e em todos os lugares. Foto: Vatican News/Divulgação

Da Agência Ansa

O papa Francisco lamentou as mortes ocorridas nos ambientes de trabalho em todo o mundo e cobrou as autoridades para que as pessoas tenham “trabalhos dignos”. A afirmação foi feita nas saudações finais da cerimônia do Regina Caeli neste domingo (1º), Dia do Trabalhador.

“Hoje é a festa do trabalho. Que seja um estímulo para renovar o compromisso em todos os locais para que todos tenham um trabalho digno. E que do mundo do trabalho venha a vontade de fazer crescer a economia da paz. Quero ainda lembrar os trabalhadores mortos no emprego: essa é uma tragédia muito difundida, talvez difundida até demais”, disse aos fiéis.

A dignidade dos trabalhadores é um tema recorrente nas falas de Francisco, que já alertou que a pandemia de covid-19 não pode ser usada como um “álibi” para justificar omissões na segurança nos locais de emprego e já repetiu por diversas vezes – como na “Missa do Galo” – que é “importante dar dignidade para o homem com o trabalho, mas também dar dignidade ao trabalho do homem porque ele é o senhor, não o escravo do trabalho”.

Francisco fez ainda uma referência especial aos jornalistas. “Presto homenagem aos jornalistas que pagam pessoalmente para servir este direito”, disse o Papa, citando dados alarmantes. No ano passado, 47 jornalistas foram mortos e mais de 350 encarcerados.


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