Cultura
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3 de novembro de 2022
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10:45

Manuela lança ‘Somos as palavras que usamos’, na Feira do Livro de Porto Alegre

Por
Sul 21
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Manuela D'Ávila lança novo livro, em Porto Alegre (Foto: Mariana Flores)
Manuela D'Ávila lança novo livro, em Porto Alegre (Foto: Mariana Flores)

Ajudar o leitor a entender conceitos e usar as palavras certas para voltar a conversar com as pessoas que não compreendem o contexto de destruição que vivemos nos últimos anos no Brasil.  Essa é a tônica do quarto livro da jornalista, escritora e ex-deputada Manuela d’Ávila “Somos as palavras que usamos- Um guia para entender (um pouco) e explicar (um pouquinho) o mundo“, que será lançado no próximo domingo (6), às 19h, na Praça de Autógrafos Gerdau, na 68ª Feira do Livro de Porto Alegre.

Permeado por temas centrais acerca de questões sociais, a autora desafia o leitor a construir o seu próprio centro de informações a partir do conhecimento do significado das palavras, permitindo empoderamento e a apropriação dos discursos. “Muitos dos debates que avançamos nos últimos anos não são compreendidos por todas as pessoas. Por isso resolvi escrever esse livro. Se é verdade que estamos felizes com o resultado da eleição, também é verdade que precisamos refletir sobre as razões pelas quais tanta gente  ainda se associa ao projeto atual, marcado pelo ódio e intolerância”, avalia.

Palavras e expressões como Fake News, desinformação, feminismo, meritocracia, capacitismo e racismo estrutural são iluminadas e trazidas para o centro do debate através de conceitos claros que definem seus significados de forma didática.  “Tento ajudar a encontrar as palavras certas para que determinados assuntos deixem de ser motivo de briga ou silêncio na casa das pessoas e se transformem em uma conversa animada, daquelas que vão até tarde e que guardamos em nossos corações”, diz.

Recheado de referências e com um pequeno dicionário auxiliar específico para cada tema, o livro convida a um repensar de opiniões e à exploração de diversos autores, além de abrir espaço para que o próprio leitor escreva suas referências ampliando o debate. “O que a gente sabe só tem sentido, como a felicidade, quando é compartilhado”, destaca Manuela.


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