Breaking News|Últimas Notícias>Política
|
6 de março de 2017
|
17:14

Cinco falas de Sérgio Moro sobre a Lava Jato que mostram sua dialética equivocada

Por
Sul 21
[email protected]
Cinco falas de Sérgio Moro sobre a Lava Jato que mostram sua dialética equivocada
Cinco falas de Sérgio Moro sobre a Lava Jato que mostram sua dialética equivocada
| Foto: Arquivo/Agência Brasil

Helena Borges

Do Intercept Brasil

Em um evento na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (06), o juiz Sérgio Moro respondeu a acusações de uso político da Operação Lava Jato e mandou indiretas para seus críticos. A fala de Moro foi atrasada por protestos contra sua presença no evento. Cerca de dez estudantes e professores se manifestaram contra a forma como Moro conduz a Operação Lava Jato, que chamaram de “enviesada”.

Manifestantes interromperam a fala do juiz no início do discurso, mas foram vaiados pelos presentes no auditório:

https://www.youtube.com/watch?v=OFJQPHuBueQ

Confira aqui uma lista das falas de Moro e o contexto por trás das bordoadas.

“Não estou fazendo política com a Lava Jato”

Moro é criticado no meio jurídico pela forma como conduz a operação, entidades como a OAB-RJ já se posicionaram contra a “divulgação seletiva” de informações da Lava Jato.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes já expressou seu desacordo com a postura do juiz. “E as investigações do vazamento daquelas prisões preventivas, onde estão?”, provocou o ministro.

“Muitas vezes as pessoas acham que é vazamento, mas não é, é uma decisão nossa de tornar a informação pública.”

Essa foi a resposta de Moro quando confrontado sobre supostos vazamentos de informação que teriam partido de seu gabinete. O caso mais emblemático foi a publicação da conversa telefônica entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula e a então Dilma Rousseff. Moro retirou o sigilo do processo e o grampo se tornou público. É por isso que ele não considera um “vazamento”.

No entanto, em março de 2016 ele precisou pedir desculpas ao STF pela atitude neste caso. Em junho do mesmo ano, o ministro Teori Zavascki anulou o grampo publicado pelo juiz.

Leia a reportagem completa aqui.


Leia também
Compartilhe:  
Assine o sul21
Democracia, diversidade e direitos: invista na produção de reportagens especiais, fotos, vídeos e podcast.
Assine agora