Últimas Notícias>Política
|
18 de novembro de 2016
|
21:54

Ministro da Cultura, Marcelo Calero, pede demissão e Roberto Freire assumirá o cargo

Por
Sul 21
[email protected]
Ministro da Cultura, Marcelo Calero, pede demissão e Roberto Freire assumirá o cargo
Ministro da Cultura, Marcelo Calero, pede demissão e Roberto Freire assumirá o cargo
O ministro da Cultura, Marcelo Calero, após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Cultura, Marcelo Calero, após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Paulo Victor Chagas

Da Agência Brasil

O ministro da Cultura, Marcelo Calero, pediu demissão do cargo nesta sexta-feira (18) alegando razões pessoais. Um comunicado da pasta deverá ser divulgado em breve com a confirmação da saída de Calero e uma carta de demissão enviada por ele ao Palácio do Planalto. O ministro conversou por telefone com o presidente Michel Temer, que está em São Paulo. O Palácio do Planalto confirmou a informação e disse que o presidente aceitou o pedido de demissão.

O Palácio do Planalto informou que o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) assumirá a pasta. Presidente nacional do PPS, Freire foi convidado por Temer para assumir o cargo.

Marcelo Calero assumiu em maio deste ano, após Temer assumir interinamente a Presidência da República. Inicialmente, ele havia sido nomeado secretário nacional de Cultura, órgão que foi vinculado ao ministério da Educação por algumas semanas, mas que voltou a ter autonomia depois de movimentos contra a medida repercutirem em todo o país.

Roberto João Pereira Freire foi senador entre 1995 e 2002, quando voltou a assumir novamente uma cadeira na Câmara. Ele foi deputado por vários mandatos consecutivos, cinco ao todo, e já passou pelo PMDB e PCB antes de se filiar ao PPS, em 1992.

Carta de demissão

Na carta de demissão, Marcelo Calero agradeceu a Temer a “honra” de ocupar o cargo e disse que tomou a decisão, de ordem pessoal, em “caráter irrevogável”.

“Durante os últimos seis meses, empreguei o melhor dos meus esforços, apoiado por uma equipe de extrema qualidade para pensar a política cultural brasileira. Saio do Ministério da Cultura com a tranquilidade de quem fez tudo o que era possível fazer, frente os desafios e limitações com os quais me defrontei. E que o fez de maneira correta e proba”, escreveu Calero.


Leia também
Compartilhe:  
Assine o sul21
Democracia, diversidade e direitos: invista na produção de reportagens especiais, fotos, vídeos e podcast.
Assine agora