Agenda
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29 de julho de 2011
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15:00

Sul21 recomenda Melancolia e muito mais para o fim de semana

Por
Sul 21
[email protected]

Milton Ribeiro

Todas as sextas-feiras, o Sul21 traz indicações de filmes, peças de teatro e música para seus leitores. Não se trata de uma programação completa, mas apenas de recomendações dos melhores espetáculos que assistimos. O critério é a qualidade. Se você tiver sugestões sobre o formato e conteúdo de nosso guia, por favor, comente. Para acessar esta matéria durante a semana, bastará clicar em Agenda em nossa capa.

Cinema – Pré-Estreia

Melancolia (*****)
de Lars von Trier, Dinamarca / França / Alemanha / Itália / Suécia, 2011


Esqueça as polêmicas que cercaram o cineasta no último Festival de Cannes, pois Melancolia é um imenso filme. Pontuado de cenas e imagens deslumbrantes, conta a história de duas irmãs que se afastaram. Elas são Justine (Kirsten Dunst) e Claire (Charlotte Gainsbourg). Dividido em duas partes, primeiramente a ação focaliza o casamento entre Justine e Michael (Alexander Skarsgård). A festa do casório não consegue aproximar as irmãs e é evidente que a noiva não está nada feliz. A segunda parte dedica-se mais a Claire, a irmã controladora de Justine, amedrontada a partir do anúncio da colisão da Terra com outro planeta (chamado Melancolia), enquanto Justine permanece conformada. No possível fim do mundo de von Trier não há explosões, heróis e muito menos a Bíblia. O acompanhamento íntimo e pessoal da aproximação da e de Melancolia é apaixonante. Com Kirsten Dunst, Charlotte Gainsbourg, Kiefer Sutherland, Charlotte Rampling, John Hurt e Alexander Skarsgård. 137 minutos.

No Guion Center 2, de hoje à quinta-feira, às 20h30
No GNC Moinhos, às 21h

Cinema – Novidades

Singularidades de uma Rapariga Loura (****)
de Manoel de Oliveira , Portugal / Espanha / França, 2009


Excelente adaptação do conto de Eça de Queiroz. Macário (Ricardo Trêpa) é contador no armazém do tio Francisco (Diogo Dória), em Lisboa. É o seu primeiro emprego. Do outro lado da rua mora Luísa Vilaça (Catarina Wallenstein), a “rapariga loura” por quem ele logo se apaixona. Acabou de conhecê-la, mas não pode esperar para casar com ela. O tio não aceita e o despede. Ele parte, mas não desistirá da amada – o que pode um mero tio contra o mais genuíno amor? Vai para Cabo Verde, onde consegue enriquecer. Quando volta, tem já a aprovação do tio Francisco para o casamento. Que mais poderia desejar além de Luísa Vilaça? É só então que descobre a “singularidade” da noiva. Com Ricardo Trêpa, Catarina Wallenstein, Diogo Dória, Júlia Buisel e Leonor Silveira. 64 minutos.

No Unibanco Arteplex, às 13h30m 15h30, 17h30, 19h30 e 21h30.

Cinema – Em cartaz

Lola (****)
de Brillante Mendoza, Filipinas / França, 2009

O elogiado filipino Brillante Mendoza, apesar de desconhecido das grandes plateias, já ganhou até mostra exclusiva no Brasil. Por este Lola, o diretor ganhou o prêmio de melhor diretor do Festival de Cannes de 2009. Mantendo um olhar naturalista sobre seu país, Lola narra a vida de duas idosas que tomam a frente do sustento financeiro de suas respectivas famílias, servindo também como uma espécie de reseva moral delas. Lolas é como são chamadas as vovós nas Filipinas. Ambas lidam com as consequências de um crime. Enquanto uma lola acende uma vela em memória do neto, vítima de latrocínio, a outra busca a libertação de seu neto, suspeito de ter cometido o crime. Na cidade de Manila, suja e chuvosa, a burocracia e os assaltos dificultam as missões das lolas. A sequência final, com as duas matriarcas cara a cara, é comovente. A fotografia e o áudio são fundamentais neste filme em que a chuva está tão presente quanto os diálogos. Com Anita Linda e Rustica Carpio. 110 minutos.

No Instituto NT, às 16h40 e 21h40.

Filhos de João — O Admirável Mundo Novo Baiano (****)
de Henrique Dantas, Brasil, 2009


Dizer que este documentário mostra a história e a evolução dos Novos Baianos, assim como a enorme influência de João Gilberto sobre o grupo, principalmente em seu aprimoramento musical, é reduzi-lo bastante. Com muitas imagens e vídeos dos anos 60 e 70, Filhos de João acompanha não somente a trajetória dos Novos Baianos mas traça um interessante panorama de época. O documentário traz a tona o estilo de vida comunitário adotado, e sua influência sobre os resultados no trabalho do grupo. Paralelamente a isso, mostra a realidade da época, retratada através de vídeos da Ditadura Militar. Foi um dos períodos mais férteis da produção musical brasileira, o que se contrapõe simpaticamente à absoluta despretensão da troupe baiana. Com Tom Zé, Orlando Senna, Rogério Duarte e Mário Luiz Tompson de Carvalho. 76 minutos.

No Instituto NT, às 15h15 e 20h20.
No Cine Santander, às 15h e 19h.
Na Sala Norberto Lubisco, às 15h e 17h30.

Cinco Dias sem Nora (***)
(Cinco Días Sin Nora), de Mariana Chenillo, México, 2008


Separados há 20 anos, o casal Nora e José continuam morando próximos um do outro. Tendo recebido uma encomenda para a ex-mulher em sua casa, José até a casa da real destinatária e descobre que ela finalmente conseguiu se matar, após 14 tentativas. Por questões religiosas – trata-se de uma família judaica – ela não poderá ser enterrada imediatamente. Então, José é obrigado a passar Cinco Dias Sem Nora, título do filme mexicano de Mariana Chenillo. Aos poucos, José percebe que a ex-mulher deixou tudo minuciosamente preparado: a casa, papéis, fotos e cartas várias com conselhos e ordens para o filho, a empregada e o ex-marido, incluindo até instruções para a preparação do jantar de Pessach. Deixou, claro, os ingredientes etiquetados na geladeira e um caderno de receitas sobre a mesa. Com Fernando Lujan, Enrique Arreola, Ari Brickman, Juan Carlos Colombo, Angelina Peláez, Max Kerlow, Marina de Tavira e Veronica Langer. 92 minutos.

No Guion Center 3, às 16h.

Gainsbourg — O Homem que Amava as Mulheres (***)
(Gainsbourg, vie héroïque), de Joann Sfar, França, 2010

Serge Gaisnbourg

A música popular francesa é dose, mas o que interessa aqui é que este é um belo filme que retrata a vida de Serge Gainsbourg (1928-1991) desde a infância durante a ocupação nazista até a consagração como cantor. Sendo muito mais uma fábula do que uma cinebiografia, o filme — cujo título brasileiro devemos ignorar — traz, de quebra, todas as notáveis, esplêndidas e imbatíveis conquistas amorosas do músico narigudo, baixinho, feio e fascinante: apenas mulheres como Brigitte Bardot e Jane Birkin, mãe, aliás, da atriz Charlotte Gainsbourg. O diretor Joann Sfar fez o longa baseado numa história em quadrinhos de sua autoria. O delírio visual e a pouca fidelidade aos fatos não fazem jus à complexidade humana de Gainsbourg, um compositor, cantor, produtor e arranjador mas também um tremendo polemista, criador de confusões e, principamente,… de casos amorosos. Sfar dribla a responsabilidade de retratar a bissexualidade assumida do fascinante Gainsbourg e toca apenas de leve na questão das drogas, mas mesmo assim o resultado final está muito acima da média. Com Eric Elmosnino, Lucy Gordon, Laetitia Casta, Doug Jones, Sara Forestier,Anna Mouglalis, Yolande Moreau e Claude Chabrol.

No Guion Center 2, às 14h20.
No Guion Center 3, às 21h20.

A Última Estação (****)
(The Last Station), de Michael Hoffman, Alemanha / Rússia / Inglaterra, 2009

A Última Estação é uma narrativa centrada nos dias finais da vida do escritor Leon Tolstói, mostrando o dilema ético vivenciados por ele a respeito dos direitos autorais de sua obra literária. Em uma época que não se falava em propriedade intelectual e tampouco se imaginava que pudesse existir o Creative Commons, o fato de ceder os direitos autorais era considerado extremamente subversivo e inovador — um debate extremamente atual colocado num contexto antigo, portanto. Estimulado por seu companheiro de ideologia política, o qual argumentava sobre a importância da ampla difusão de sua obra, Tolstói se vê num campo de batalha contra sua esposa e companheira de uma vida inteira, a condessa Sofia, que não aceita uma ideia que poderia ter impactos drásticos na economia familiar. O filme dialoga com duas posições antagônicas, mostrando as contradições e imperfeições de cada uma delas. Com James McAvoy, Helen Mirren, Christopher Plummer e Paul Giamatti. (Vivian Virissimo)

No Guion Center 1, às 14h30, 16h35, 18h45 e 20h45.

Meia-Noite em Paris (***)
(Midnight in Paris), de Woody Allen, EUA / Espanha, 2011

Meia-Noite em Paris foi ovacionado em Cannes. O filme, visto com grande curiosidade por ter em seu elenco a atual primeira-dama da França, a ex-modelo Carla Bruni, é uma homenagem a Paris que tocou os franceses do festival. A qualidade da luz da cidade, que já recebera referências elogiosas de Allen em filmes anteriores, como Todos dizem eu te amo, volta a ser tema de entrevistas do diretor. No filme, Owen Wilson interpreta Gil, roteirista de Hollywood que passa férias em Paris com a família da noiva, Inez (Rachel McAdams). Gil ama a cidade. É lá que ele se reconecta com a “grande arte” os “grandes temas”, longe dos enlatados americanos. Seu maior sonho seria o de viver nos anos 1920, quando F. Scott Fiztgerald, Ernest Hemingway e Pablo Picasso circulavam pelos cafés da cidade. Certa noite, Gil misteriosamente realiza esse sonho. E mais não devemos contar. Um Allen médio, mas muito charmoso e simpático. Com Owen Wilson, Rachel McAdams, Kurt Fuller, Mimi Kennedy. Duração: 100 minutos.
http://youtu.be/kdgdX2Sra5Y
No Cinemark Ipiranga 6, às 12h40, 16h40, 19h20, 21h40 e 0h.
No GNC Iguatemi 1, às 20h10.
No GNC Moinhos 1, às 14h45, 17h, 19h30 e 21h45.
No Unibanco Arteplex 3, às 18h, 20h e 22h.
Na Sala Paulo Amorim, às 15h e 19h.

O Homem ao Lado (****)
(El Hombre de al Lado), de Mariano Cohn e Gastón Duprat, Argentina, 2009

Leonardo (Rafael Spreguelburd) é um designer industrial que vive com a esposa Anne, a filha Lola e a empregada Elba. Eles moram na única casa feita na América pelo famoso arquiteto Le Corbusier, localizada na cidade de La Plata. Eles levam uma vida chique e tranquila até o início das obras em uma casa contígua, onde um vizinho com alma de vileiro (Daniel Aráoz) resolveu fazer ilegalmente uma janela a poucos metros e bem na frente de outra, da casa-obra de arte do designer. O filme é delicioso, barato e de grande roteiro, com notável atuação de Daniel Aráoz. Com Rafael Spreguelburd, Daniel Aráoz, Ruben Guzman, Eugenia Alonso. Duração: 110 minutos.
http://youtu.be/qEY9ZxeMxN8
No Instituto NT, às 13h15.

Cópia Fiel (*****)
(Copie Conforme), de Abbas Kiarostami, Itália/França/Irã, 2010

Há quatro possibilidades de interpretação para o título deste excelente filme realizado pelo iraniano Abbas Kiarostami na Itália. Em italiano Copie significa Cópia, mas Coppie é Casal, enquanto Conforme pode ser Fiel ou Conformado. Pelo título começa o brilhante quebra-cabeça do filme. Durante uma visita à Toscana com a finalidade de lançar seu novo livro sobre história da arte e a importância das cópias nas artes plásticas, o ensaísta inglês James (William Shimmel) é acompanhado por Elle (Juliette Binoche), uma franco-italiana proprietária de galeria de arte, durante um passeio que tem a duração de uma tarde. Logo iniciam uma discussão — entre o irônico e o azedo — sobre os conceitos do livro. Tudo começa a mudar depois de antológica cena com a dona de um café. Ela, cheia de experiência, admira e elogia a dupla com alguma sabedoria de vida. Então, os dois passam a se comportar como um experiente, velho e cansado casal, transformação que já vinha ocorrendo discretamente. Aquilo que vimos antes era uma cópia? Ou aqui a temos? E o que tem isto a ver com o filtro interior através do qual analisamos um quadro? E a má relação entre Elle e seu filho não é outra cópia fiel desta que nos é apresentada? Quantas cópias, quantas vezes repetimos padrões de relacionamento? Com Juliette Binoche, William Shimell, Jean-Claude Carrière e Agathe Nathanson. Duração: 106 minutos.
http://youtu.be/eqjYRDXPNPE
No Guion Center 3, às 18h35.

Exposições

A linha incontornável: desenhos de Iberê Camargo
no 4º andar Fundação Iberê Camargo (Av. Padre Cacique, 2000),
de terças a domingos das 12h às 19h e nas quintas das 12h às 21h.
Entrada franca. Até 30 de outubro.

Está em cartaz na Fundação Iberê Camargo a exposição A linha incontornável: desenhos de Iberê Camargo. Com curadoria do jornalista e crítico de arte Eduardo Veras, trata-se da sexta exposição de acervo que a fundação apresenta, reunindo 110 obras que percorrem mais de meio século da produção do artista. Dentre essas, 99 são desenhos, mas há também pinturas, cadernos e uma gravura. A opção por focar nos desenhos do artista veio da constatação do curador de que o Iberê desenhista era pouco conhecido, recebendo pouca atenção em pesquisas recentes dedicadas à sua obra. Analisando mais de três mil desenhos do artista, Eduardo Veras encontrou ali um “Iberê em convulsão, intenso, apaixonado, como aquele que nos acostumamos a admirar na pintura”. (Carolina Marostica)


Exposição dos premiados do V Prêmio Açorianos de Artes Plásticas
Sala Aldo Locatelli do Paço Municipal (Praça Montevideo, 10),
até o dia 12 de agosto, com visitação gratuita de segunda a sexta-feira,
das 9h às 12h e das 14h às 18h.

Está em cartaz na Sala Aldo Locatelli a exposição dos premiados do V Prêmio Açorianos de Artes Plásticas, entregue em maio deste ano. Dentre os artistas com trabalhos expostos, há desde consagrados, como Regina Silveira e Danúbio Gonçalves, homenageados nessa edição do prêmio; até jovens como Bruno Borne (vencedor na categoria Mídias Tecnológicas) e Rafael Pagatini (premiado nas categorias Artista Revelação, Incentivo à Produção Plástica e Gravura). Outro artista que se destacou no V Prêmio Açorianos de Artes Plásticas foi Martin Streibel, com premiações nas categorias Melhor Exposição Individual, Fotografia e Artista Destaque Especial do Ano. (Carolina Marostica)


Instantâneo/Simultâneo
no Santander Cultural (Rua Sete de Setembro, 1028),
até dia 7 de agosto, com visitação gratuita, de terças a domingos.

Na exposição Instantâneo/Simultâneo, você pode estar, simultaneamente, dentro de uma sala de cinema e de um supermercado (no qual você pode de fato fazer compras), ao vivenciar a obra SuperCinema, de Rommulo Vieira Conceição. A proposta da mostra é trazer trabalhos que abordam a questão da rápida passagem do tempo e como isso interfere na nossa compreensão da realidade. Podem ser vistos tanto artistas internacionais quanto nacionais, explorando linguagens que vão da pintura à videoarte, ampliando nossa percepção acerca da arte. São eles: Ana Holck, Caio Reisewitz, Giselle Beiguelman, Perry Bard, Rommulo Vieira Conceição, Toby Christian, Bogdan Perzynki, Frantz, Lea van Steen/ Raquel Kogan, Rejane Cantoni / Leonardo Crescenti, Saint Clair Cemin e Wagner Morales. A mostra faz parte do projeto Agora/Ágora. (Carolina Marostica)

Túnel, Leonardo Crescenti e Rejane Cantoni | Foto de Cecília Bedê/Canal Contemporâneo

Labirintos da Iconografia
De terça à domingo, das 10h às 19h até 15 de agosto
no MARGS, Praça da Alfândega, s/n)

A mostra Labirintos da Iconografia, em cartaz nas pinacotecas do MARGS, volta-se para o mito grego do labirinto da Ilha de Creta na elaboração de um modelo labiríntico de organização curatorial. Trata-se de possibilitar que o espectador faça uma visita não cronológica pela exposição, podendo estabelecer suas próprias relações entre obras de diferentes períodos históricos. Estão presentes na exposição trabalhos de 83 artistas, brasileiros e estrangeiros, datados entre o final do século XIX e a contemporaneidade. Sob curadoria de José Francisco Alves, essa é a segunda exposição de grande envergadura realizada pelo museu esse ano. O foco da mostra não são as individualidades, valorizando-se o convívio de uma grande diversidade artística no espaço expositivo. A grande maioria das obras expostas pertence ao acervo do MARGS. Podem ser vistas obras canônicas e obras que nunca haviam sido mostradas pelo museu agregando-se no convívio expositivo. Esse ousado modelo curatorial proporciona ao visitante um novo olhar sobre o acervo da instituição, dando frescor a obras já conhecidas do público e trazendo-as para um diálogo contemporâneo ao lado de trabalhos de jovens artistas. A mostra permanece em cartaz até o dia 15 de agosto, com visitação de terças a domingos, das 10 às 19h e entrada franca. (Carolina Marostica)

Música popular

Numa semana de muitas atrações musicais na cidade, duas sugestões para públicos diferentes:

Gustavo Telles & Os Escolhidos
Sábado, 30 de julho de 2011 – 23h
Live Sport Pub – Rua Dr. Barcelos, 435 (Esq. Wenceslau Escobar) Assunção – Porto Alegre / RS


Baterista da excelente banda de rock instrumental Pata de Elefante, Gustavo Telles mostra as composições de seu elogiado primeiro álbum solo Do seu amor, primeiro é você quem precisa, cantando e tocando guitarra em “canções de amor encharcadas de folk e country rock”. Os músicos “escolhidos” formam um verdadeiro “dream team” do rock gaúcho, e são garantia de que a música será de altíssimo nível: Alexandre “Papel” Loureiro (bateria), Maurício Nader (guitarra e vocal), Márcio Petracco (pedal steel) e Luciano Albo (baixo). (Marcelo Delacroix)

Cuatro Vientos & Banda Municipal de Porto Alegre
31/Jul — Domingo, 19h — Teatro Renascença (Avenida Érico Veríssimo, 307)
R$ 10


O quarteto argentino de saxofones, formado há 24 anos, volta à cidade e faz show com a Banda Municipal de Porto Alegre, dentro da programação do 6º Festival de Inverno. O repertório do grupo é bastante eclético, composto por músicas de filmes, clássicos do jazz, temas próprios com ares folclóricos, tangos e influências latino-americanas. O excelente nível musical do quarteto foi sempre complementado por situações teatrais, toques de humor e coreografias. O grupo possui uma importante discografia, com contribuições de Les Luthiers, Chango Spasiuk, Geraldo Flach, Andrés Calamaro, e já se apresentou em Porto Alegre com participações do Tangos e Tragédias e Arthur de Faria, além de apresentações no Porto Alegre Em Cena e no Prêmio Açorianos de Música. (Marcelo Delacroix)

Parangolé Bar e Restaurante – Comida, bebida e música de primeira!
Rua General Lima e Silva, 240
Cidade Baixa, Porto Alegre / RS

Uma excelente pedida musical da noite de Porto Alegre é o Parangolé Bar e Restaurante, do queridíssimo “seu” Cláudio. Com gastronomia diferenciada e rodas de música informais, pautadas sempre pela qualidade, o bar tem atendimento atencioso e uma seleção de cervejas artesanais e tradicionais. O lugar é pequeno e aconchegante, não tem palco, e a música acontece ali mesmo, entre as mesas. A cada noite da semana um estilo musical diferente: segunda-feira é o dia do SAMBA E MPB. Nas terças, há a já tradicional RODA DE CHORO com o bandolinista Rafael Ferrari e Samuca do Acordeom, além de pandeiro, cavaco, e quem mais aparecer e tiver cacife para entrar na roda. Não é incomum Yamandu Costa aparecer pra dar uma canja. Nas quartas, TANGOS, BOLEROS E CHAMAMÉS com o bandoneonista Rafael Koller, ao lado da cantora Maria Luiza Benitez e do violinista Silfarnei Alves. Nas quintas é a noite da SERESTA, com o Prof. Darcy Alves comandando a festa com clássicos da velha guarda da música popular brasileira. E nas sextas, JAZZ e MUSICA INSTRUMENTAL. Seja qual for o dia, é satisfação garantida! Ah, ao meio dia, almoço vegetariano delicioso! (Marcelo Delacroix)

Música erudita

OSPA – 14° Concerto Oficial
Dia 9, às 20h30min, na Igreja da Reconciliação (Senhor dos Passos, 202 – Porto Alegre)
Entrada Franca

Obras:
Bernstein: Abertura Candide
Katchaturian: Concerto para violino e orquestra
Suíte Masquerade

Villa-Lobos: Bachiana n° 2

Solista: Carmelo de los Santos – violino
Regente: Linus Lerner

Teatro

Breves entrevistas com homens hediondos
De hoje a domingo, às 20h, no Teatro de Arena (Borges de Medeiros, 835).
R$ 20,00 com 50% de desconto para artistas, estudantes e idosos


A peça vencedora do Prêmio de Incentivo à Pesquisa teatral no Teatro de Arena e Secretaria de Estado da Cultura para 2011, Breves entrevistas com homens hediondos, estreia nesta quinta-feira, 28 de julho, no Teatro de Arena. A montagem é uma adaptação do livro de contos homônimo do norte-americano David Foster Wallace, vencedor do Prêmio MacArthut Fellowship e dá voz a diversos homens que respondem às perguntas de uma mulher ausente. Todos revelam seus segredos: são entrevistas hediondamente pessoais. “Mas por trás dos argumentos imorais, chantagens emocionais, fantasias sexuais e crises de relacionamento, há sempre um ponto fraco, um desejo de amor ou redenção”. Com o grupo Teatro Sarcaustico. Direção geral: Daniel Colin.
http://youtu.be/taOHCLhd0-Y


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