Tarso considera atitude da polícia militar carioca “uma afronta”

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Governador criticou atuação da polícia carioca | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Da Redação

O ato em defesa do golpe de 64, promovido nesta quinta-feira (29), no Centro do Rio de Janeiro, ainda repercute no país devido aos requintes de atitudes familiares às do período da ditadura militar. Em agenda na cidade maravilhosa nesta sexta-feira (30), o governador gaúcho Tarso Genro (PT) disse que o que ocorreu no ato “é uma afronta ao estado democrático de direito”. Ele se referia ao excesso de truculência por parte da polícia carioca, já que testemunhou a atuação da Polícia Militar ao cruzar a Avenida Rio Branco, em meio ao tumulto generalizado naquele trecho em frente à Cinelândia.”Na minha terra, nós mantemos um diálogo saudável com os movimentos sociais. Não usamos violência contra manifestantes”, defendeu o ex-ministro da Justiça.

A razão da ida de Tarso Genro ao Rio de Janeiro teve o foco no aumento da participação do Rio Grande do Sul na indústria naval e no setor de petróleo e gás tem refletido positivamente junto à Petrobras. Para tratar do assunto, Tarso esteve reunido nesta sexta-feira com a presidente da Petrobras, Graça Foster.

O ato em defesa do golpe de 1964 foi promovido por militares aposentados e integrantes da ultradireita em um ato desautorizado pelas Forças Armadas, no Clube Militar, Centro do RJ. Não faltou choque elétrico, bomba de efeito moral e spray de pimenta no conflito gerado com a polícia militar.


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