Coronavírus
|
3 de abril de 2023
|
11:46

Pessoas de 12 a 59 anos com comorbidades já podem tomar vacina bivalente contra a covid-19

Por
Sul 21
[email protected]
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Rio Grande do Sul comunicou nesta segunda-feira (3) que entrou em vigor a nova orientação do Ministério da Saúde que ampliou o rol de comorbidades que permitem a vacinação de pessoas de 12 a 59 anos.

A dose bivalente é uma versão atualizada da vacina contra a covid-19 elaborada a partir da variante original do vírus e da variante Ômicron, atualmente a de maior circulação.

Seguindo novas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacina bivalente passa a ser recomendada para portadores de 20 tipos de doenças crônicas que teriam maior risco de agravamento em caso de infecção pelo coronavírus.

Com a nova orientação, passam a ter recomendação para receber a dose bivalente pessoas que se enquadram nas seguintes situações:

– Arritmias cardíacas

– Cardiopatias congênita no adulto

– Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar

– Diabetes mellitus

– Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas

– Doença hepática crônica

– Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares

– Doença renal crônica

– Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves

– Hipertensão Arterial Resistente (HAR)

– Hipertensão arterial estágio 3

– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo

– Insuficiência cardíaca (IC)

– Miocardiopatias e Pericardiopatias

– Obesidade mórbida

– Pneumopatias crônicas graves

– Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados

– Síndromes coronarianas

– Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas

– Valvopatias

Anteriormente, as vacina já era recomendada dos 12 aos 59 anos para pessoas imunocomprometidas ou em condição de imunossupressão. Estas condições incluem os seguintes quadros:

– Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea

– Pessoas vivendo com HIV

– Pessoas com doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de corticoides em doses maior ou igual a 20mg/dia de prednisona ou equivalente por 14 dias ou mais

– Pessoas em uso de imunossupressores e/ou imunobiológicos que levam à imunossupressão

– Pessoas com erros inatos da imunidade (imunodeficiências primárias)

– Pessoas com doença renal crônica em hemodiálise

– Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses

– Pessoas com neoplasias hematológicas

Além das comorbidades, a vacina bivalente também está disponível para pessoas acima de 60 anos; moradores de instituições de longa permanência a partir de 12 anos e seus trabalhadores; indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade); gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade); detentos, internos do sistema socioecativo e trabalhadores do sistema penal.

Em todos estes casos, a vacina bivalente poderá ser feita quatro meses após a última dose e apenas por pessoas que completaram o esquema primário de duas doses.

De acordo com a SES, cerca de 500 mil pessoas no Rio Grande do Sul já receberam a dose bivalente contra a covid-19.


Leia também
Compartilhe:  
Assine o sul21
Democracia, diversidade e direitos: invista na produção de reportagens especiais, fotos, vídeos e podcast.
Assine agora