Coronavírus
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11 de março de 2022
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15:04

Covid-19: Uso de máscara ao ar livre deixa de ser obrigatório em Porto Alegre

Por
Sul 21
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,Foto: Luiza Castro/Sul21
,Foto: Luiza Castro/Sul21

O uso de máscaras em ambientes abertos públicos e privados não será mais obrigatório em Porto Alegre. A decisão, anunciada nesta sexta-feira (11), ocorre no dia seguinte da reunião feita entre membros do governo municipal e médicos para consultar a opinião deles sobre o tema. Na ocasião, os especialistas foram favoráveis à flexibilização, com algumas ressalvas e considerações. Entre elas, que se aguardasse mais alguns dias para avaliar o impacto das aglomerações do Carnaval no número de novas contaminações.

O Decreto 21.413 foi publicado nesta sexta em edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) com os detalhes sobre a desobrigatoriedade. Por outro lado, as máscaras seguem obrigatórias em locais fechados, ao menos por enquanto. Isso porque o governo do prefeito Sebastião Melo (MDB) anunciou que fará nova reunião na próxima sexta-feira (18) para avaliar o cenário epidemiológico e discutir novas flexibilizações.

Ao menos no encontro de ontem, os especialistas consultados foram favoráveis a manter a obrigatoriedade do uso de máscara em locais fechados.

Atualmente a Capital tem 85% da população vacinável (maiores de 5 anos) com esquema vacinal completo, e tem apresentado queda nos índices de contaminação e internação hospitalar depois do expressivo aumento nos meses de janeiro e fevereiro.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), houve redução de casos confirmados pela 6º semana epidemiológica consecutiva. A Região 10, composta por Porto Alegre, Cachoeirinha, Alvorada, Gravataí, Viamão e Glorinha, apresenta a menor taxa de contaminação acumulada em sete dias, com 160 casos. A média do Estado é de 300.

Durante o anúncio da flexibilização, o secretário extraordinário de Enfrentamento ao Covid-19, Cesar Sulzbach, ressaltou a importância da vacinação e o uso de máscaras, mesmo em locais ao ar livre, para pessoas não imunizadas e imunocomprometidas – ressalvas feitas pelos médicos consultados, além de casos de aglomerações (mesmo ao ar livre) e outras situações de muita proximidade pessoal.

“É preciso enfatizar bastante que quem não está vacinado deve usar e sempre manter cuidados: o risco não é zero”, afirmou Lucia Pellanda, reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), após a reunião de ontem. “É super importante dizer que, se deixar de ser obrigatória, não quer dizer deixar de ser recomendada”, completou.


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