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18 de janeiro de 2024
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17:27

40 horas depois: Porto Alegre registra série de protestos contra falta de luz e água

Por
Luís Gomes
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Moradores do morro da Vila Maria da Conceição protestam contra falta de luz e água em Porto Alegre | Foto: Divulgação
Moradores do morro da Vila Maria da Conceição protestam contra falta de luz e água em Porto Alegre | Foto: Divulgação

Indignados com a persistente falta de luz e de água, que já supera 40 horas, moradores estão realizando protestos em diversos pontos de Porto Alegre. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) registrou ao menos seis pontos de bloqueio de vias em razão de manifestações.

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De acordo com a EPTC quatro pontos registravam protestos ativos por volta das 16h30 desta quinta-feira (18), nos cruzamento das ruas Barão do Amazonas e Caldre Fião, na Rua Eng. Frederico Dahne (altura do número 570), cruzamento das avenidas França e Pará e na Av. Baltazar de Oliveira Garcia (altura da estada Martim Félix Berta). A EPTC informou que manifestações na Av. A.J. Renner e da Rua Dr. Campos Velho já haviam sido liberadas anteriormente.

Contudo, moradores de outras regiões da cidade também se manifestaram contra a situação. O deputado Matheus Gomes (PSOL) acompanhou um protesto no morro da Vila Maria da Conceição, onde populares queimaram colchões e outros materiais. “As pessoas perderam a paciência, são mais de 36h sem água e luz, sem previsão de retorno em meio a um calorão. A reação é legítima, o bloqueio de ruas é a forma de expressão diante da humilhação que estamos vivendo”, disse o deputado.

De acordo com o último balanço divulgado pela CEEE Equatorial, dos 600 mil clientes no Estado que foram afetados pela falta de luz causada pelo temporal que atingiu a cidade na terça-feira (16), cerca de 150 mil, a maioria na Região Metropolitana de Porto Alegre, permaneciam sem o fornecimento por volta das 17h desta quinta.

De acordo com a última atualização do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), feita às 16h desta quinta-feira (18), o abastecimento de água em Porto Alegre deve ser normalizado em até 48 horas. Apesar da estimativa, o departamento afirma não ter recebido uma previsão da CEEE Equatorial, responsável por restabelecer a energia nas estações de tratamento e bombeamento.


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