Os metroviários decidiram realizar uma paralisação no dia 26 de agosto, data de abertura da Expointer. O motivo, de acordo com Sindimetrô-RS, é a falta de avanço nas negociações de dissídio com a direção da Trensurb. Na segunda-feira (21) houve a sexta reunião sobre o assunto, que mais uma vez terminou sem acordo.
O Sindimetrô considera a proposta de 3,06% de reajuste um “deboche” com a categoria. Uma assembleia nesta terça (22) reafirmou a posição dos trabalhadores e trabalhadoras. A categoria está em negociação desde o início julho. O sindicato defende que a paralisação de 24 horas a partir da zero hora do dia 26 de agosto é uma forma de chamar a atenção para a sociedade para o tema.
“Transportamos diariamente 110 mil pessoas pela região metropolitana e defendemos o transporte público, estatal e de qualidade. Transporte é um direito constitucional e defendemos a tarifa zero. Não existe Expointer sem Trensurb, e não existe Trensurb sem trabalhadores(as)”, diz o sindicato em nota. Uma nova assembleia da categoria está marcada para sexta-feira, às 12h.
Em entrevista ao Sul21 em julho, o novo presidente da Trensurb, Fernando Marroni, garantiu que a empresa não será privatizada. No entanto, ela ainda não foi oficialmente retirada do Programa Nacional de Desestatização, no qual foi incluída em setembro de 2019, por decreto do então presidente Jair Bolsonaro.
