Educação
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26 de maio de 2024
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18:38

Previsão de chuva forte faz Prefeitura cancelar aulas na rede pública e privada nesta segunda (27) e terça (28)

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Sul 21
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Em Porto Alegre, 14 escolas municipais foram inundadas e 11 destelhadas. Foto: Isabelle Rieger/Sul21
Em Porto Alegre, 14 escolas municipais foram inundadas e 11 destelhadas. Foto: Isabelle Rieger/Sul21

Com a previsão de outra chuva forte na Capital, a Prefeitura decidiu suspender as aulas na rede pública e privada nesta segunda (27) e terça-feira (28). A decisão vale para as 99 escolas próprias, 219 parceirizadas da rede municipal e todas as unidades privadas.

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De acordo com o governo municipal, a determinação baseia-se no alerta preventivo emitido pela Defesa Civil Municipal diante da possibilidade de chuvas intensas (entre 50 e 100 milímetros por dia) e ventos entre 60 e 100 km/h. O evento meteorológico é previsto para ter início durante a madrugada de segunda-feira e se estender até a noite.

Ao todo, 14 escolas próprias e 27 da rede conveniada foram total ou parcialmente alagadas e registraram grande perda de infraestrutura durante a enchente histórica que assola Porto Alegre. As escolas municipais de ensino fundamental Grande Oriente do RS (Rubem Berta) e Aramy Silva (Cristal) permanecem atuando como abrigo temporário.

A prefeitura estima que o temporal pode prolongar os alagamentos já existentes na Capital, causar transbordamentos de arroios e deslizamentos de encostas, além do risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores e de descargas elétricas.

A Defesa Civil orienta que a população se abrigue em local seguro, mantenha-se afastada de postes, árvores e placas de sinalização e publicitárias, não entre em alagamentos, observe alterações nas encostas e evite usar aparelhos eletrônicos ligados à rede elétrica.

Na última quinta-feira (23), outra forte chuva voltou a causar alagamentos em bairros que já haviam sofrido a grande enchente no começo do mês. A diferença foi o alagamento em ruas e avenidas de bairros que não tinham sido atingidos antes, principalmente na Zona Sul da cidade.

Na ocasião, a explicação do governo do prefeito Sebastião Melo (MDB) foi o grande volume de chuvas num curto período de tempo, aliado ao entupimento de bueiros e bocas de lobo com a lama, o lixo e entulhos que a população começara a deixar nas calçadas.

Agora, a orientação é para que os moradores não descartem materiais nas ruas até o clima estabilizar.


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