Um ano de “desafio gigantesco”. Assim o presidente da ADUFRGS-Sindical, professor Lúcio Vieira, definou 2022 durante o Ato Nacional em Defesa das Universidades e Institutos Federais, realizado nessa quinta-feira (31), no campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Vieira destacou que 2022, além de defender a universidade pública e os institutos federais, marca a necessidade de defender também a democracia no Brasil. Por isso, afirmou que não basta o “Fora Bolsonaro”, mas de todos aqueles que seguem o pensamento do presidente da República.
“Não é só tirar o Bolsonaro de lá. É não deixar que esse grupo que representa o pensamento bolsonarista, se perpetue no poder”, afirmou. Para ele, as eleições de outubro serão a oportunidade de eleger aquele candidato que represente as forças democráticas do País.
“É importante perceber que o ato de hoje representa, não pelo seu tamanho, mas pelo seu simbolismo, a unidade dos setores mais diversos da sociedade e da comunidade acadêmica para a retomada das lutas”, celebrou.
Vieira ponderou que os dois anos de pandemia foram muito difíceis em todos os sentidos, inclusive para a “luta de rua”. Nesse sentido, celebrou o ato desta quinta-feira (31) como uma retomada e, mais ainda, como o momento de lembrar a data do golpe civil-militar de 1964.
“’Ditadura nunca mais’ tem que estar sempre na nossa lembrança”, enfatizou, destacando o ato como em defesa da democracia e da soberania nacional, e a educação pública como sendo uma estratégia para o desenvolvimento do País.