Educação
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15 de fevereiro de 2022
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12:48

CPERS volta a cobrar de Eduardo Leite reajuste de 33,24% para toda a categoria

Por
Sul 21
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Foto: Luiza Castro/Sul21
Foto: Luiza Castro/Sul21

Trabalhadores e trabalhadoras da educação voltaram a realizar um ato público, na manhã desta terça-feira (15), em Porto Alegre, para cobrar do governo estadual um reajuste de 33,24% para toda a categoria e criticar o discurso do governador Eduardo Leite (PSDB), ao tentar vender para sociedade o discurso que concedeu 32% de reajuste salarial para todos os educadores. A proposta do Executivo estadual, aprovada na Assembleia Legislativa excluiu do reajuste funcionários de escola e aposentados, quq ficaram assim sem paridade na valorização salarial, assinala o CPERS Sindicato. A entidade quer reforçar para a sociedade que somente 14% da categoria recebeu 32% de reajuste.

A manifestação desta terça-feira iniciou com uma concentração em frente à sede do CPERS, de onde os educadores saíram em caminhada pelo centro da capital até a Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, onde ocorreu o ato de protesto contra a política salarial do governo Eduardo Leite para os servidores públicos da área da Educação. “Seguiremos cobrando com força do governo o reajuste de 33,24% para toda a categoria. Enquanto houver coragem, haverá luta da nossa parte!”, disse Helenir Aguiar Schürer, presidente do CPERS Sindicato.

Educadores e educadoras reivindicaram reajuste salarial para funcionários de escola e professores aposentados. Foto: Luiza Castro/Sul21

Helenir Aguiar Schürer criticou ainda a campanha que o governo Eduardo Leite vem fazendo na televisão e nas rádios, com uma “propaganda milionária e enganosa”. “Esse governo já arrecadou mais de 8 milhões do imposto de renda dos servidores, fora o que nos tirou através do difícil acesso, desconto da previdência. Ao mexer na parcela de irredutibilidade, Eduardo Leite fez com que educadores pagassem o reajuste com dinheiro do próprio bolso, uma prática que é injusta e imoral”, acrescentou. Na avaliação do CPERS, o superávit recorde anunciado pelo governador, que chegou a mais de R 2,5 bilhões em 2021, foi feito com arrocho salarial a retirada de direitos dos educadores e demais servidores públicos.

Além da manifestação desta terça-feira, a primeira reunião do Conselho Geral do CPERS, realizada na última sexta-feira (11), aprovou outras pautas de reivindicação para serem encaminhadas junto ao governo do Estado. Entre elas, destacam-se:

Exigir que o Governo garanta as condições sanitárias (testagem, efetiva e comprovada vacinação e demais protocolos) visando evitar a contaminação dos estudantes, professores/as e funcionários/as, no retorno presencial às aulas;

Exigir do Governo a publicação do Edital do concurso para professores/as, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, e exigir a realização de concurso para funcionários/as de escola e nomeação em todas as áreas e contemplando todas as vagas existentes;

Que o reinicio das aulas seja com a reposição imediata dos funcionários para limpeza, higienização e merenda, através de concurso público.

Veja mais fotos da manifestação desta terça-feira (15):

(Foto: Luiza Castro/Sul21)
Foto: Luiza Castro/Sul21
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Foto: Luiza Castro/Sul21
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