Economia
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10 de junho de 2022
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17:15

Centrais sindicais reivindicam reajuste no piso regional do RS para repor inflação

Por
Sul 21
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Foto: Divulgação/CUT
Foto: Divulgação/CUT

Na manhã desta sexta-feira (10), no Palácio Piratini, representantes das centrais sindicais do Rio Grande do Sul se reuniram com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos. Na pauta esteve o reajuste de 15,58% no salário mínimo regional de 2022, valor reivindicado pelos trabalhadores para repor as perdas inflacionárias de 2021 até janeiro de 2022, e também o que não foi pago em 2020.

Nos últimos três anos, houve apenas um reajuste de 5,53% em dezembro do ano passado. Segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o RS paga atualmente R$ 1.305,56 para a menor faixa salarial, enquanto o valor em Santa Catarina é de R$ 1.416 e no Paraná é de R$ 1.617.

“Não podemos ficar atrás dos estados vizinhos, cuja economia é muito parecida e possuem menores índices de desemprego, o que comprova que o mínimo regional é bom para trabalhadores e empresários”, ressaltou Claudir Nespolo, secretário de Organização e Política Sindical da CUT-RS.

Os dirigentes das centrais CUT, CTB, Intersindical e Federação dos Trabalhadores Assalariados Rurais (Fetar-RS) defenderam, também, o envio de um projeto de lei, em regime de urgência, para a Assembleia Legislativa. Essa medida pode garantir que o governo agilize o processo de votação para até 30 dias. No ano passado, a votação ocorreu somente em dezembro.

De acordo com as centrais, a reivindicação foi entregue, inicialmente, ainda em fevereiro, ao então secretário do Trabalho, Emprego e Renda, Ronaldo Nogueira, e ao secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Cláudio Gastal.


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