Milton Ribeiro
O contrato entre a construtora Andrade Gutierrez e o Internacional, que teve seu custo reajustado de R$ 290 para R$ 330 milhões, deverá estar disponível nesta quinta-feira (8) para os conselheiros do clube. No entanto, devido às muitas restrições impostas durante a leitura do mesmo, dificilmente haverá tempo hábil e condições para uma boa análise do contrato. A informação é de membros do Conselho Consultivo que tiveram acesso ao contrato no dia de hoje.
O contrato “guarda chuva” (que faz referência todos os anexos) é composto de 70 folhas. No anexos, há mais 300 folhas para serem examinadas. A leitura por parte dos conselheiros será em sala fechada, sem anotações e sem uso de celulares ou câmeras. Ou seja, o contrato pode ser lido, mas não sairá do clube. Como nenhum dos conselheiros conseguirá memorizar todas as cláusulas do contrato, tudo aquilo que for divulgado talvez acabe distorcido ou misturado à opinião dos poucos leitores.
Os conselheiros estão montando grupos para análise que contem sempre com a presença de um advogado e de um engenheiro.
Mudança de nome do Beira-Rio
A AG ficará com a receita da venda do nome e o estádio passará a se chamar Beira-Rio + ‘nome do investidor’. O Inter tem poder de veto para nomes que soem estranhos, e há uma cláusula que garante à Andrade Gutierrez a possibilidade de inversão do nome, com a aprovação do Internacional, passando o nome do estádio para ´nome do investidor´+ Beira-Rio.
A votação definitiva no Conselho deliberatiuvo do clube será no próximo dia 15, às 20h.