Vivian Virissimo
O comissário econômico da Comissão Europeia, Olli Rehn, declarou nesta quinta-feira (16) que a Grécia deve endossar reformas econômicas e lamentou que os esforços para uma união nacional estejam fracassando. O comissário ressaltou que os próximos dias serão críticos para a estabilidade financeira do país e da Europa.
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Para Rehn, grande parte da responsabilidade de uma solução para a atual crise da Grécia recai sobre as autoridades gregas e todos os líderes políticos do país. “Esperamos que o Parlamento grego endosse o programa de reformas econômicas”, disse Rehn.
Com taxas de desemprego na Grécia atingindo o patamar de 15,9%, a recuperação da economia do país permanece sendo uma incógnita. A disparada do desemprego está ligada à crise econômica que força o parlamento a adotar medidas de contenção de gastos e redução de salários, previstas no plano de austeridade que está sendo discutido desde quarta-feira (15).
Indicativos econômicos
Em meio a divergências e incertezas sobre um segundo pacote à Grécia, foi divulgado nesta quinta-feira (16) o principal índice das ações europeias que fecharam com o menor valor dos últimos três meses. O FTSEurofirst 300 caiu 0,42 por cento, aos 1.084 pontos, menor patamar desde meados de março.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou que a continuação do suporte financeiro à Grécia está condicionada à adoção por parte de Atenas de reformas político-econômicas já acertadas e à aprovação pelos países-membros do FMI.
As ações de varejistas figuraram entre as de pior desempenho, com o índice do setor em queda de 1,3 por cento. A rede francesa de supermercados Carrefour caiu 3,5 por cento, após o UBS rebaixar a recomendação para o papel do grupo de “neutro” para “venda”.
Com informações da Reuters e Correio do Povo
