Da Redação
Organizações e ativistas sociais convocaram para esta quinta-feira (25) um “ato mundial em 140 caracteres” contra a usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. No decorrer do dia, os usuários do Twitter estão sendo chamados a utilizar as hashtags #BeloMonteNao e #PareBeloMonte para divulgar os impactos socioambientais do megaempreendimento, além de pedir a paralisação das obras.
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O protesto terá enfoque no financiamento da obra, que deverá ser garantido pelo BNDES, com previsão de repasse de 80% dos cerca de R$ 30 bilhões da obra. Os ativistas defendem que o BNDES seja cobrado a aplicar seus próprios critérios sociais, ambientais e jurídicos na análise de pedido de financiamento de Belo Monte. Se aplicados, os problemas jurídicos, ambientais e sociais da usina a tornam virtualmente inelegível para recebimento de recursos do banco. Assim, o BNDES será alvo dos protestos “Belo Monte: com meu dinheiro não!”
Maior obra em andamento no Brasil, Belo Monte será a segunda usina em capacidade de geração de energia, atrás apenas da binacional Itaipu. A hidrelétrica ocupará parte da área de cinco municípios: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu e custará pelo menos R$ 25 bilhões. O governo federal defende que Belo Monte é essencial para suprir a demanda energética do país em virtude do crescimento econômico.
Com informações do site Xingu Vivo.