Coronavírus
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18 de setembro de 2021
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12:58

Após reunião com a Pfizer, Anvisa mantém entendimento de benefício da vacinação de jovens

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Sul 21
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Testes mostraram segurança no uso da vacina da Pfizer em crianças. Foto: Hélia Scheppa/SEI
Testes mostraram segurança no uso da vacina da Pfizer em crianças. Foto: Hélia Scheppa/SEI

Representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniram nesta sexta-feira (17) com a equipe da farmacêutica Pfizer para tratar da suspeita de reação adversa grave, com desfecho de morte, ocorrida após a vacinação contra a covid-19 de uma adolescente em São Bernardo do Campo (SP). O caso está sendo investigado e, até o momento, não há comprovação de que o óbito tenha relação com o imunizante. Segundo a Anvisa, não foram apresentadas novas informações sobre o caso na reunião.

A Agência informou que mesmo após a conclusão do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo de que não é possível atribuir diretamente a morte da jovem à vacinação, o órgão participará de ação de campo nos próximos dias, representada por um servidor especializado em ações de farmacovigilância, para obter mais informações sobre a investigação do evento.

A Anvisa manteve o entendimento de que a vacinação de adolescentes com o imunizante da Pfizer é segura. A posição foi divulgada na última quinta-feira (16), logo após o Ministério da Saúde recuar e anunciar, de modo surpreendente, a suspensão da vacinação de jovens entre 12 e 17 anos de idade.

“Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus risco para todas as vacinas autorizadas no Brasil, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”, afirmou, em nota, a Anvisa.

No Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RS) divulgaram, nesta sexta-feira (17), uma nota conjunta em que afirmam a intenção de manter a vacinação de adolescentes contra a covid-19 no Estado.

A orientação dos órgãos para os municípios é de que todos os adolescentes de 17 anos sejam vacinados com o imunizante da Pfizer, único liberado para o grupo, que já foi disponibilizado e que a ampliação para as demais faixas etárias ocorra mediante a chegada de novas remessas. A aplicação da segunda dose para quem já recebeu também está garantida, segundo o documento.


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