Coronavírus
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18 de julho de 2021
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15:06

Estado do Rio de Janeiro registra mais 44 casos da variante delta do coronavírus

Por
Sul 21
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Ainda não se sabe se nova variante pode se sobrepor a Delta, atualmente predominante no mundo. Foto: Handout
Ainda não se sabe se nova variante pode se sobrepor a Delta, atualmente predominante no mundo. Foto: Handout

O governo estadual do Rio de Janeiro (SES) confirmou o registro de mais 63 casos da variante delta do coronavírus, do total de 380 amostras processadas. São 74 casos em 12 municípios do estado até este sábado (17).

A nova variante, considerada mais transmissível, surgiu pela primeira vez na Índia e foi responsável pelo aumento de casos em países que já estavam com a vacinação da população mais adiantada, como Israel, Estados Unidos e Reino Unido. 

No estado do Rio, a presença da delta foi agora confirmadas nas cidades de Duque de Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Maricá, Mesquita, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados, além de Seropédica, São João de Meriti e a cidade do Rio de Janeiro, onde casos já haviam sido identificados.

“A confirmação foi possível graças aos últimos resultados do projeto Corona-Ômica-RJ, um dos maiores do país, que realiza a análise mensal de cerca de 800 amostras de todo o estado”, explicou a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.

A variante delta representou 16% do total de 380 amostras processadas na última rodada de exames. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, apesar da identificação de novos casos da delta, a variante P.1, também chamada de Gama e surgida em Manaus, continua sendo a mais frequente no estado.

Dos 74 casos da variante delta confirmadas até o momento no Estado, 23 foram registrados na cidade do Rio de Janeiro. As variantes de preocupação recebem atenção especial das autoridades de saúde porque têm potencial maior de transmissão.

“Independentemente da cepa do vírus ou linhagem, as medidas de prevenção e métodos de diagnóstico e tratamento da covid-19 seguem os mesmos. Sendo assim, não há alteração nas medidas sanitárias já adotadas, como uso de máscaras e álcool em gel, lavagem das mãos e distanciamento social. Além disso, é importante que os municípios continuem avançando no processo de vacinação contra a covid-19 e que a população retorne para receber a segunda dose. Estudos mostram que todas as vacinas disponíveis no Brasil são eficazes contra as variantes identificadas até o momento”, destaca a Secretaria Estadual de Saúde do Rio.

No Rio Grande do Sul, o Laboratório Central do Estado (Lacen-RS) identificou na última semana mais três amostras de prováveis casos da variante delta do coronavírus no Estado. As amostras forma encaminhadas quinta-feira (15) pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) do Estado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além destas, há outras duas amostras já enviadas anteriormente e que aguardam resultado da análise laboratorial.

O governo do Estado informou que os três novos casos suspeitos são de pessoas residentes em Canoas, Esteio e Sapucaia do Sul. A vigilância epidemiológica do Estado está desde a noite de quarta-feira (14) em contato com os municípios para levantamento de informações sobre os pacientes, incluindo histórico de viagens, contatos anteriores com casos confirmados e se outras pessoas próximas também estão sintomáticas.

Os outros dois casos que também aguardam confirmação são de residentes em Gramado e Santana do Livramento.

O Cevs realiza, pelo Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) e Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CDCT), testes preliminares para a identificação desses casos suspeitos, incluindo sequenciamento parcial.

No Estado, são feitas análises que determinam se a amostra é uma provável VOC (variante de preocupação, da sigla em inglês) a partir da identificação de genes específicos que são diferentes entre os tipos de vírus. Na Fiocruz, essas amostras passam por um sequenciamento genômico completo, que fornece detalhes do perfil de mutações e classifica com precisão a linhagem de cada amostra.

 

Com informações da Agência Brasil


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