Profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, técnicos, agentes de combate a endemias, agentes de fiscalização e lideranças comunitárias das zonas Norte e Sul promoveram atividades de combate à dengue no último sábado (2), no chamado Dia D de enfrentamento de dengue. Foram mais de 3,8 mil casas visitadas e o dobro de pessoas abordadas. De acordo com a prefeitura, mais de 100 profissionais vistoriaram e fizeram a remoção de criadouros em terrenos e via pública de cerca de 500 ruas. As ações fizeram parte da mobilização nacional contra a doença promovida pelo Ministério da Saúde.
Segundo a semana epidemiológica nº 8 (com dados cumulativos até 24 de fevereiro), Porto Alegre tem 302 casos confirmados de dengue e 3.838 notificações suspeitas. Os dados são parciais e sujeitos à revisão.
Durante a ação do Dia D, o secretário municipal de saúde, Fernando Ritter, reiterou a importância das pessoas dedicarem 10 minutos do dia para buscar possíveis focos de dengue em suas residências. “É de fundamental importância eliminar qualquer ponto de água parada para interromper o ciclo de desenvolvimento do mosquito”, alertou. Ritter avaliou como positivo o primeiro Dia D de combate à dengue em Porto Alegre. “Conseguimos conversar com muitas pessoas e lembrar que a prevenção começa com a gente.”
Na Zona Norte, a equipe, acompanhada de profissionais da Atenção Primária à Saúde e Vigilância em Saúde, percorreu a região do bairro Navegantes e de áreas sob responsabilidade da Coordenadoria Norte de Saúde. A ação contou com um carro de som disponibilizado pelo líder comunitário Cleusi Coelho da Rosa. “Quando estou circulando pelos bairros, a comunidade sempre tem algumas perguntas sobre dengue, mas a lembrança do carro de som nunca é demais e é muito importante”, comentou.
Na Zona Sul, o ponto de encontro inicial foi a Escola Infantil Mato Grosso. Participaram da ação representantes da Coordenadoria Oeste de Saúde e das Unidades de Saúde Cristal e Santa Anita, além de lideranças do Orçamento Participativo e representantes de outros órgãos municipais, como o DMLU.
Percorrendo os territórios, o objetivo do mutirão foi identificar e eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti com a sensibilização da comunidade para o cuidado permanente com o ambiente, seja em suas casas ou ambiente de trabalho.