Integrantes do Coletivo Preserva Redenção realizaram neste domingo (25) um protesto contra o acúmulo de montes de cascalho em diversos pontos de passeio no Parque Farroupilha. O protesto, segundo integrantes, é motivado pelo fato de que o material prejudica há cerca de três meses a circulação dentro do parque, especialmente para pessoas com deficiência física. O coletivo espalhou cartazes sobre os montes com dizeres como “quando é que vão me tirar daqui” e “sou a prova da incompetência do prefeito”.
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“Desde dezembro de 2023, foram colocados sobre a grama da Redenção inúmeros montes de cascalho, com pedras grandes, de diferentes tamanhos. O que o Parque necessitava era a recolocação de saibro nas vias internas, para facilitar a drenagem, mas não cascalho. Em alguns lugares onde foi espalhado esse material, é impossível caminhar, correr, andar de bicicleta e, pior ainda, os cadeirantes circularem. Para apontar o problema, o Coletivo Preserva Redenção denunciou, em cartazes, mais esse descaso da Prefeitura com a Redenção”, diz a professora da UFRGS aposentada Ana Maria Dalla Zen, integrante do coletivo.
Em janeiro, o Sul21 fez uma reportagem sobre as pedras de “saibro de granulagem mais grosso” colocadas pela Prefeitura ao largo do passeio. Segundo a Secretaria de Serviços Urbanos (SMSUrb), as pedras serão usadas na manutenção dos passeios dos parques da Redenção, Marinha e Chico Mendes como estratégia de reforço para o piso em razão de danos causados pelas fortes chuvas que atingiram Porto Alegre no ano passado e, novamente, este ano.
O plano da Prefeitura é colocar uma camada de brita mais fina por cima das pedras grossas, que servirão como base, para depois aplainar os trechos de circulação dos usuários dos parques.
