Geral
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17 de abril de 2022
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18:48

Ex-presidenta Dilma irá participar de debate sobre violência política de gênero, em Porto Alegre

Por
Sul 21
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Foto: Guilherme Santos/Sul21
Foto: Guilherme Santos/Sul21

Nesta segunda-feira (18), um debate sobre violência política de gênero irá reunir, em Porto Alegre, a ex-presidenta Dilma Rousseff, Manuela d’Ávila, Maria do Rosário, e as vereadoras Bruna Rodrigues e Daiana Santos. O evento, que acontece às 18h, em frente à Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faced – UFRGS), terá também uma sessão de autógrafos do livro “Sempre foi sobre nós”, que tem como co-autora e organizadora Manuela d’Ávila.

A obra traz artigos de todas as participantes do debate e também de Anielle Franco, Áurea Carolina, Benedita da Silva, Duda Salabert, Erika Hilton, Isa Penna, Jandira Feghali, Jô Moraes, Marina Silva, Marlise Matos, Sonia Guajajara, Tabata Amaral e Talíria Petrone.

“Quando nós mesmas somos as únicas a falar sobre o que vivemos, não conseguimos romper o espaço que nos trata como exageradas, “vitimistas” ou mesmo responsáveis/culpadas pelo que estamos vivendo.” Por isso, convidei mais 17 mulheres para contarem suas histórias no livro Sempre Foi Sobre Nós”, diz Manuela.

Manuela é co-autora e organizadora do livro “Sempre foi sobre nos”, que tem artigos de todas as participantes do debate. Foto: Reprodução

Na última semana, um Projeto de Lei para que a violência política de gênero se torne passível de punição foi protocolada, a pedido de Manuela, pela deputada federal pelo Acre, Perpetua Almeida, e pela bancada de vereadoras do PCdoB, Bruna Rodrigues e Daiana Santos. “A violência política de gênero é um mecanismo que existe e é utilizado para afastar as mulheres da política. E, quando eleitas, fazem uso dessa violência para interromper ou imobilizar nossos mandatos. Nós iremos disponibilizar o projeto a todas as vereadoras e deputadas estaduais que quiserem ter acesso e replicar em suas cidades e estados. Combater a violência política de gênero é lutar pela democracia”, afirma Manuela.

 


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