Geral
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18 de junho de 2021
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18:33

Mais de mil metroviários recebem primeira dose da vacina contra a covid-19

Todos os trabalhadores e trabalhadoras do Trensurb receberam primeira dose da vacina. (Foto: Sindimetrô/Divulgação)
Todos os trabalhadores e trabalhadoras do Trensurb receberam primeira dose da vacina. (Foto: Sindimetrô/Divulgação)

Da Redação*

Os metroviários do Rio Grande do Sul comemoraram, nesta sexta-feira (18), a concretização de uma reivindicação que vinha sendo feita há meses.  Todos os mais de mil funcionários da Trensurb, empresa responsável pela operação do trem na região metropolitana de Porto Alegre, receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Desde o início do ano o Sindicato dos Metroviários (Sindimetrô/RS) vinha pressionando a direção da empresa, para que a categoria fosse vacinada. Em fevereiro o sindicato solicitou que a Trensurb negociasse, institucionalmente, com as prefeituras, a inclusão dos metroviários em suas listas de prioridades. A sugestão do sindicato foi referendada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4a Região em 19 de abril, véspera da paralisação realizada pela categoria.

Na manhã desta sexta-feira, a prefeitura de Novo Hamburgo destinou  aproximadamente 80 doses para a categoria, encerrando a primeira etapa do consórcio dos seis municípios atendidos pelo trem. A prefeitura de Porto Alegre destinou uma segunda leva de vacinas e a imunização  ocorreu ainda nesta sexta. O número de doses ainda não foi divulgado. De acordo com a empresa, todos os funcionários que estão trabalhando foram imunizados com a primeira dose da vacina. Ao todo, prefeituras de municípios atendidos pelo trem destinaram 461 doses de vacinas para os metroviários: Porto Alegre (58), Canoas (158), Esteio (35), Sapucaia do Sul (57), São Leopoldo (73) e Novo Hamburgo (80).

Luis Henrique Chagas, presidente do Sindimetrô/RS destacou que a vacinação dos metroviários e das metroviárias é resultado das mobilizações por “vacina já”.  Ele lembrou que, em 24 de março deste ano houve um ato na estação Mercado, com liberação  de catracas por 30 minutos e no dia 20 de abril ocorreu a paralisação da operação do trem por 60 minutos. “Para os trabalhadores as conquistas não vêm de graça. Sempre precisou de muita luta. Aí está o resultado”, disse Chagas.

(*) Com informações do Sindimetrô/RS


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