Educação
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12 de agosto de 2022
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15:12

Estudantes de Erechim saem às ruas em defesa da educação e da democracia

Por
Sul 21
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Ato em Erechim somou-se às manifestações realizadas em todo o país no dia 11 de agosto. (Divulgação)
Ato em Erechim somou-se às manifestações realizadas em todo o país no dia 11 de agosto. (Divulgação)

Assim como aconteceu em municípios de todas as regiões do Brasil, a cidade de Erechim, no norte do Rio Grande do Sul, também foi palco, quinta-feira (11), de uma manifestação em defesa da educação e do estado democrático de direito. Na data em que se comemorou o Dia Nacional dos Estudantes, ocorreu no município o ato intitulado “Aula Pública das/dos Estudantes em Defesa da Educação e da Democracia”. A atividade, que teve início às 17:00 horas nas escadarias da Prefeitura Municipal, contou com a participação de estudantes secundaristas da rede estadual, da Universidade Federal da Fronteira Sul, do Instituto Federal do RS, e da Universidade Estadual do RS, representações de entidades estudantis, sindicatos, partidos políticos e movimentos populares.

O ato foi promovido por um conjunto de organizações atuantes no território, com protagonismo da juventude que ocupa as instituições de ensino locais, dentre elas União Estadual dos Estudantes do RS, Nós Pela UFFS, União da Juventude Socialista, Levante Popular da Juventude, DCE UFFS União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

Na abertura do ato foi lida a “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático Brasileiro” em defesa das eleições como um processo eletrônico de apuração que serve de exemplo no mundo, e que vem sendo atacado por setores conservadores que buscam a deslegitimação do processo eleitoral. Na sequência, as representações estudantis realizaram falas de denúncia diante da conjuntura de precarização da educação pública e de anúncio, chamando todos e todas para a luta a fim de mudar o atual cenário. Ao final do ato, o microfone ficou a disposição de quem quisesse se manifestar.

De acordo com as entidades organizadoras, a data representou um dia de luta da categoria estudantil e de todos que defendem a educação pública, acessível, inclusiva e de qualidade. “Nesta data, marcada pelo chamado nacional de mobilização estudantil, foi feita a denúncia nas ruas e nas redes diante dos ataques à democracia e a educação que o povo brasileiro e instituições vem sofrendo, com redução drástica dos investimentos em ensino, pesquisa e extensão por parte dos governos federal e estadual, assim como para o custeio das estruturas de ensino. Além disso, constantemente nos deparamos com declarações negacionistas por parte dos governantes, que negam a ciência e a importância de uma educação pública e emancipadora, destacaram as organizações.


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