Os processos penais contra o senador Roger Pinto Molina, um dos líderes da oposição na Bolívia, continuarão, apesar de o governo brasileiro ter anunciado na sexta-feira (8) que concederá asilo político ao parlamentar boliviano. A garantia foi dada pelo chefe da bancada governista do Movimento ao Socialismo (MAS), da Câmara dos Deputados daquele país, Roberto Rojas. Molina está na embaixada brasileira desde o dia 28 de maio, onde fez o pedido de asilo político. Ele alega sofrer perseguição por parte do governo do presidente Evo Morales, por sua atuação em defesa dos direitos humanos. O governo boliviano nega a acusação e afirma que existem 20 processos criminais contra Pinto Molina, tratando especialmente de acusações de desacato, venda de bens do Estado e corrupção . “Temos que devolver à população aquilo que dela foi levado. Ele (Pinto Molina) tem de responder perante as leis vigentes de nosso país”, acrescentou Rojas. Após ter anunciado que concederá asilo político ao senador, o governo brasileiro aguarda a resposta da Bolívia, sobre a concessão de um salvo-conduto, para o senador da oposição possa deixar o país vizinho e ingressar no Brasil. Ainda não há data nem locais definidos para a chegada do senador caso o pedido de salvo-conduto seja aceito.
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