Em frente ao barraco erguido com tapumes abandonados de construção, pedaços de plástico e madeira, um varal carregado de roupas de crianças desafia o frio da manhã de inverno, no Planalto Médio do Rio Grande do Sul. O vento ali, a 687 metros acima do nível do mar, parece cortar mais forte. Um grupo de crianças brinca, sem preocupação, correndo com os cachorros. De outro barraco, a poucos metros de distância, menor, sai a fumaça do fogo de chão que esquenta a água do chimarrão. Assim, há cerca de dois meses e meio, se passam os dias em uma retomada kaingang, estabelecida entre os municípios de Passo Fundo e Carazinho, no norte do Estado, onde vivem cerca de 10 famílias indígenas.
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