Coronavírus
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25 de maio de 2022
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19:17

Pandemia volta a piorar e RS tem 83% de aumento na internação em leitos clínicos

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Sul 21
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A quantidade de pacientes internados na UTI também cresceu na última semana. Foto: Silvio Avila/HCPA
A quantidade de pacientes internados na UTI também cresceu na última semana. Foto: Silvio Avila/HCPA

Assim como na semana passada, a piora nos indicadores da pandemia levou o governo do Estado a emitir novos avisos para todas as 21 regiões do Rio Grande do Sul, dentro do Sistema 3As de Monitoramento, responsável pelo gerenciamento da pandemia no RS.  A decisão foi tomada pelo Gabinete de Crise nesta quarta-feira (25).

O monitoramento feito pelo governo estadual mostra que o aumento da contaminação já se reflete no número de internados em leitos clínicos. Entre suspeitos e confirmados, houve um aumento de 320 pacientes nas últimas duas semanas, o que equivale a 83%. O número de internados em UTI também subiu nesta semana – são 50 pacientes a mais, entre suspeitos e confirmados.

“É um momento preocupante. Esse período de contaminação se assemelha ao que vivemos quando da chegada da variante ômicron, embora ainda não haja um reflexo nas internações na mesma proporção. Temos de evitar uma piora maior e precisamos contar com o apoio de toda a sociedade”, declarou o governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB).

A pandemia tem mostrado que o rápido aumento de casos costuma trazer reflexos em internações e óbitos. Somado à ocorrência de outras doenças respiratórias, comuns durante os meses de outono e inverno no RS, além dos casos de dengue, o governo diz ser possível haver alta na procura por leitos de hospitais.

Por isso, as autoridades apelam para que a população busque a dose de reforço e a segunda dose da vacina contra a covid-19. Cerca de 80% da população residente no RS está com o esquema vacinal primário (duas doses) completo, mas apenas 50,5% tomou a dose de reforço, completando o esquema vacinal.

“Vacina é proteção. Precisamos avançar na cobertura vacinal com o objetivo de evitar agravos, seja da influenza, seja da covid-19. A vacina evita doenças graves que podem levar pessoas a hospitalização. Previnam-se, busquem uma unidade de saúde no seu município”, afirmou Arita Bergmann, secretária estadual da Saúde.

Apesar de não seja mais obrigatória por decisão do governo estadual e das prefeituras, a própria gestão do governador Ranolfo Vieira destaca a importância do uso da máscara como prevenção contra a covid-19, principalmente em aglomeração, e especialmente por pessoas com a saúde debilitada ou que pertençam aos grupos de risco.


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