Coronavírus
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20 de janeiro de 2022
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18:52

Risco de internação em UTI é 16 vezes maior em não vacinados em Porto Alegre, diz SMS

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Sul 21
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Foto: Ingrid Anna/Fotos Públicas
Foto: Ingrid Anna/Fotos Públicas

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou nesta quinta-feira (20) que o risco de internação em leito de UTI de uma pessoa com esquema vacinal incompleto contra covid-19 é 16,4 vezes maior do que o de uma pessoa com o esquema vacinal completo. Já o risco de internação em leito clínico de uma pessoa com esquema vacinal incompleto contra covid-19 é 11,6 vezes maior do que o de uma pessoa com o esquema vacinal completo.

A análise foi feita pelo Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da secretaria a partir de dados do Sivep/Gripe, sistema de informações do Ministério da Saúde que registra os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O DVS considerou considerou a internação de 121 pessoas que testaram positivo para covid-19 entre os dias 5 de dezembro e 15 de janeiro, das quais 49 necessitaram de UTI. O período coincide com a chegada da ômicron a Porto Alegre, que confirmou o primeiro caso da variante em 10 de dezembro.

Dos 121 casos encontrados no sistema, 28 eram de pessoas que não tinham nenhuma dose ou estavam com esquema incompleto e precisaram de leito de UTI. Levando em conta o fato de que, segundo dos dados de vacinação da SMS, apenas 7,5% da população dos grupos que já podem se vacinar estão com o esquema incompleto, o DVS diz que a chance de internar em leito de UTI nesse grupo é de uma pessoa para cada 3.253, enquanto que a chance de uma pessoa com esquema completo é de uma para cada 53.346.

O DVS destaca ainda que 84% dos casos (102 pacientes) são de pessoas com alguma comorbidade ou fator de risco e 58% (70) são de idosos.

“É importante que especialmente as pessoas com comorbidades procurem manter-se com esquema vacinal completo. Além disso, reforçamos a importância do distanciamento – que as pessoas evitem promover ou participar de festas e aglomerações – do uso adequado de boas máscaras e da higienização das mãos frequente com água e sabão ou álcool 70%”, diz o diretor da Vigilância em Saúde municipal, Fernando Ritter.


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