Coronavírus
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15 de abril de 2021
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14:28

Após concluir vacinação de idosos, municípios devem imunizar pessoas com comorbidades

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Sul 21
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Doses de vacina contra o coronavírus. Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini / Arquivo
Doses de vacina contra o coronavírus. Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini / Arquivo

As pessoas com comorbidades serão as próximas na fila de vacinação contra a covid-19 no Brasil. A Secretaria Estadual de Saúde informou nesta quarta-feira (14) que, assim que concluírem a imunização de idosos com 60 anos ou mais, os municípios poderão iniciar a vacinação de adultos de 18 a 59 anos com alguma comorbidade.

A Secretaria Estadual de Saúde estima que existam no Rio Grande do Sul 1.150.997 pessoas com pelo menos uma das seguintes comorbidades: diabetes, hipertensão arterial ou pulmonar, pneumopatia crônica grave, insuficiência cardíaca, cardiopatias, síndromes coronarianas, valvopatias, arritmia cardíaca, próteses valvares ou dispositivos cardíacos implantados, doença cérebro vascular, doença renal crônica, imunossuprimidos, anemia falciforme, obesidade mórbida, síndrome de down e cirrose hepática.

A secretária da Saúde do RS, Arita Bergmann, diz que a vacinação desse novo grupo depende do ritmo do recebimento de doses do Ministério da Saúde e do fluxo de aplicação das doses nos municípios.

“A tendência é que o Ministério da Saúde adote o mesmo sistema de organização por idade para as pessoas com comorbidades. Primeiro irão se vacinar as pessoas deste grupo que tenham 59 anos, depois 58, e assim por diante, em ordem decrescente”, diz a secretária.

Para comprovar a doença, a pessoa deverá levar ao posto de saúde um documento médico (exames, receitas, relatório médico, prescrição médica etc). Poderão ser utilizados os cadastros já existentes nas Unidades de Saúde. “É imprescindível que cada paciente leve um comprovante da doença crônica que possui. Os municípios têm um grande desafio pela frente, que é o monitoramento de quem efetivamente será vacinado”, afirma o presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RS), Maicon Lemos. “A ideia é favorecer a população e não burocratizar”, completa a diretora do Centro Estadual de Saúde, Cynthia Molina Bastos.


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