Da RBA
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disputa o segundo turno neste domingo (30) por seu terceiro mandato à presidência, votou na manhã deste domingo (30) na escola estadual João Firmino, no bairro Assunção, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Ele chegou ao local de votação por volta das 9h10, acompanhado de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e do candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT).
A socióloga Rosângela da Silva, a Janja, esposa de Lula, os deputados eleitos Marina SIlva (Rede-SP) e Guilherme Boulos (Psol-SP) e a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, também acompanharam o presidenciável na votação. Dentro da escola, Lula foi ovacionado por apoiadores com gritos de “olê, olê, olá, Lula, Lula”. Ao deixar a cabine, às 9h25, o petista repetiu o gesto que fez no primeiro turno ao beijar o comprovante de votação.
“Hoje possivelmente seja o dia 30 de outubro mais importante da minha vida e acho que é um dia muito importante para o povo brasileiro, porque hoje o povo está definindo o modelo de Brasil que ele deseja, o modelo de vida que ele quer”, afirmou em coletiva de imprensa. Lula mostrou-se confiante de sua vitória ao destacar que os eleitores irão escolher um projeto que defende a democracia.
O ex-presidente também comentou sobre suas propostas para melhorar a vida dos brasileiros e a imagem do Brasil no exterior. “Antes da posse eu também quero fazer viagens para países da América do Sul para restabelecer uma aliança e para os Estados Unidos. Por mais divergências que tenhamos precisamos nos aproximar dos Estados Unidos, visitar a China, a União Europeia”. A expectativa em caso de vitória é que o atual governo de Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição, “seja civilizado para fazer uma boa transição”, disse o petista.
Questionado sobre as imagens que viralizaram neste sábado (29) que mostram a deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL-SP), aliada de Bolsonaro, apontando uma arma para um homem negro no Jardins, bairro classe média alta de São Paulo, Lula descreveu a cena como “grotesca”. “O que nós vimos ontem, mostrado por uma deputado, é o Brasil que nós não queremos”.
“Nós estamos lutando para viver em um país civilizado, onde as pessoas se respeitem, onde uma deputada não precise andar armada e saia correndo atrás do cidadão. Foi uma cena grotesca no dia das eleições em que as pessoas não podiam anda armadas”, contestou o ex-presidente.
