O governo federal confirmou na quinta-feira (12) duas indicações para a presidência de empresas públicas. Primeiro, o Diário Oficial da União publicou a nomeação do deputado federal Marcelo Freixo (PT-RJ) para a presidência da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), órgão vinculado ao Ministério do Turismo. Posteriormente, o Ministério de Minas e Energia confirmou oficialmente a indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência da Petrobras, conforme informou a empresa em nota divulgada à imprensa nesta sexta.
De acordo com a Petrobras, ofício encaminhado pelo Ministério informou que a indicação de Prates foi aprovada pela Casa Civil da Presidência da República. Agora, o nome do senador precisa ser aprovado pelo Conselho de Administração da empresa e referendado pela Assembleia Geral dos Acionistas.
Advogado e economista, Prates trabalhou durante mais de 30 anos no setor energético, tendo atuado na década de 1980 na assessoria jurídica da Petrobras Internacional (Braspetro). Posteriormente, fundo uma consultoria especializada em petróleo.
Ele foi eleito, em 2014, como primeiro suplente da senadora Fátima Bezerra (PT-RN) e assumiu o cargo, em janeiro de 2019, depois que ela renunciou para assumir o governo do Rio Grande do Norte. Seu mandato como senador se encerra em 31 de janeiro deste ano.
A Presidência da Petrobras está sendo ocupada interinamente por João Henrique Rittershaussen desde 4 de janeiro deste ano, quando o então presidente, Caio Paes de Andrade, renunciou ao cargo.
Ao assumir o comando na Embratur, o deputado federal Marcelo Freixo afirmou nesta sexta que trabalhará para recuperar a imagem do Brasil no exterior para atrair mais turistas, investimentos e criar empregos. “O primeiro passo é arrumar a casa. A situação na Embratur é de caos administrativo e ineficiência. Por isso, vamos passar o pente-fino nos contratos para acabar com o desperdício”, disse, em publicação nas redes sociais.
Ex-candidato à prefeitura e ao governo do Rio de Janeiro, Freixo disse que fará uma gestão “técnica e transparente, retomando o foco em marketing, promoção e apoio à comercialização do Brasil no exterior”, e que esse trabalho será executado tendo por base inteligência de dados, parcerias, inovação, agregando, também uma agenda de sustentabilidade e ações climáticas.
“O turismo é essencial para superarmos a crise e criarmos emprego, o que falta são políticas públicas e programas que fortaleçam o setor, em sintonia com as transformações recentes em nossa sociedade e o dinamismo que vimos em outros destinos turísticos no mundo”, disse. “Para alcançarmos esses objetivos, vamos nos articular e realizar ações integradas com diversos ministérios para promovermos o turismo brasileiro. Também retomaremos imediatamente o diálogo com representantes do setor após 4 anos de isolamento”.
*Com informações da Agência Brasil.
