Meio Ambiente
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31 de outubro de 2023
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15:45

Casos de gripe aviária alertam para cuidados no litoral do Rio Grande do Sul

Por
Sul 21
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Foto: Divulgação/Seapi
Foto: Divulgação/Seapi

Em razão dos focos de gripe aviária com grande mortalidade de mamíferos aquáticos registrados em outubro no litoral do Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação emitiu um alerta àqueles que pretendem viajar para a região no feriado que se aproxima. O vírus está circulando no Estado e alguns animais silvestres, como aves, leões e lobos-marinhos podem aparecer doentes ou mortos no litoral gaúcho.

Apesar de afetar principalmente aves e mamíferos marítimos, a influenza pode ocasionalmente atingir cães, gatos e até seres humanos que tenham contato direto com animais infectados. O governo do Estado listou recomendações para quem visitar as praias:

  • Não se aproximar ou tentar socorrer animais feridos ou doentes
  • Não se aproximar de animais mortos
  • Evitar circular com cães, gatos ou outros animais domésticos na beira da praia
  • Caso encontrar animais mortos ou doentes nas praias, deve-se notificar as autoridades locais ou os órgãos estaduais pelo WhatsApp:
    • Agricultura: (51) 98441-2033
    • Meio Ambiente: (51) 98593-1288

Os órgãos também alertam que não há risco no consumo de alimentos cozidos ou industrializados, como ovos e aves. Além disso, não há registro de influenza aviária em granjas avícolas, nem em criações de aves de subsistência no Estado.

O Rio Grande do Sul tem hoje quatro focos de influenza em aberto, registrados nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres, em mamíferos aquáticos, e em São José do Norte, em ave silvestre. Outro foco foi detectado em maio na Reserva do Taim, também em aves silvestres, porém, foi encerrado após evidências epidemiológicas e colheitas negativas realizadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

O protocolo adotado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é de que, no momento em que uma espécie apresenta laudo positivo para a gripe aviária, animais da mesma espécie encontrados doentes ou mortos devem ser tratados como casos positivos da enfermidade, sem necessidade de colheita de amostras e exame diagnóstico.

Até o momento, as espécies que tiveram laudo positivo para a gripe aviária em território gaúcho foram: cisne-de-pescoço-preto, trinta-réis-real, lobo-marinho e leão-marinho. Foram contabilizados 608 mamíferos aquáticos (leão-marinho e lobo-marinho) mortos por conta da influenza no Estado.


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