A família do menino Marcelo Henrique Lopes Rosa, de 11 anos, que morreu ao encostar em fios energizados da CEEE Equatorial no dia 22 de março, rejeitou a proposta de acordo da empresa. O jurídico da concessionária procurou os representantes da família no dia 2 de abril, conforme informações de GZH, e formalizou a proposta de acordo com indenização de R$ 200 mil de forma parcelada.
Os advogados que representam a família do menino, Eduardo Pinto de Carvalho e André Nunes Pacheco, afirmam que a proposta foi recusada porque em casos similares há pagamento de pensão, além da indenização material e dano moral.
Segundo o delegado Alexandre Fleck, da 2° Delegacia de Polícia de Viamão, a perícia do local não trouxe muitas informações. “A necropsia detectou que a eletricidade teria entrado pela mão, então em princípio o menino colocou a mão no cabo mesmo”, detalha.
Procurada pelo Sul21, a CEEE Equatorial enviou a seguinte nota:
A CEEE Equatorial informa que ainda não foi citada no processo e que irá se manifestar apenas em juízo. A empresa lamenta o ocorrido e segue acompanhando e prestando todo apoio necessário às investigações perante o órgão competente.