Na tarde deste domingo (10), Dia Internacional dos Direitos Humanos, Porto Alegre recebeu a 26ª edição da Parada Livre. Com o tema “TRANSgredir e TRANSar direitos para todes”, para combater o crescimento de discursos antitrans, a edição deste ano reuniu milhares de pessoas no Parque da Redenção.
O evento começou ao meio-dia, com ato cultural, e contou com performances artísticas, apresentações musicais e grupos de dança, além de discursos de representantes da política local e de pessoas envolvidas com a causa LGBTQIAPN+. Ainda, a Parada teve diferentes serviços e ações, articulados entre organizações da sociedade civil e poder público, para promoção da cidadania de pessoas LGBTQIAPN+, como quiosques, tendas e gazebos da Defensoria Pública do RS, do Instituto Geral de Perícias, da Secretaria Municipal de Saúde e da Ouvidoria da Defensoria Pública.
A marcha ao redor do Parque da Redenção, com trios elétricos, aconteceu por volta das 16h e continuou mesmo com a chuva que caiu na Capital em alguns momentos da tarde deste domingo.
A 26º Parada Livre de Porto Alegre é a segunda mais antiga do país e organizada por 20 entidades da sociedade civil, são elas: Nuances, Igualdade, Somos, Outra Visão, G8 – SAJU/UFRGS, Juntos LGBT, Mães pela Diversidade, Escoteiros do RS, Homens Trans em Ação, Coletivo Amora, NUDS- Núcleo de Diversidade do Sintrajufe/RS, CAESC\UFRGS, Instituto Teia – Direitos Humanos, Transenem, Rede LésBi, Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids – RS, MQ Colorido, Coletivo Moradia LGBTQIAPN+ RS e Acarmo LGBT Negritude.