Geral
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8 de março de 2023
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21:25

Tradicional marcha do 8M volta às ruas de Porto Alegre

Por
Duda Romagna
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Porto Alegre, 8/3/2023: Ato pelo Dia Internacional da Mulher reuniu centenas de manifestantes pelas ruas do Centro Histórico. Foto: Luiza Castro/Sul21
Porto Alegre, 8/3/2023: Ato pelo Dia Internacional da Mulher reuniu centenas de manifestantes pelas ruas do Centro Histórico. Foto: Luiza Castro/Sul21

Esta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, foi marcada pelas tradicionais marchas do movimento unificado 8M em todo o mundo. Em Porto Alegre, o ato reuniu centenas de pessoas, na Esquina Democrática, no Centro Histórico, a partir das 18h, e seguiu para o Largo Zumbi dos Palmares, na Cidade Baixa. Estiveram presentes na mobilização integrantes de movimentos sociais e partidos do campo progressista.

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“Esse dia é muito simbólico porque marca retomada de políticas públicas para as mulheres no Brasil. Hoje, o presidente Lula fez uma série de anúncios que visam criar uma rede de enfrentamento à violência contra as mulheres, lutar por uma equiparação salarial entre homens e mulheres no Brasil, temas que são estruturantes para garantir condições plenas de cidadania a todas as mulheres”, destacou a deputada estadual Laura Sito (PT).

Seguidas vezes o nome da vereadora e ativista carioca Marielle Franco foi ecoado por representações presentes. Em 14 de março, completam-se cinco anos do assassinato de Marielle, símbolo das lutas feministas e antirracistas brasileiras, e de seu motorista Anderson Gomes. Nesta quarta, o presidente da República também assinou um projeto de lei para que o dia 14 de março seja transformado no Dia Nacional Marielle Franco, data com foco no enfrentamento à violência política de gênero e de raça.

 

Concentração foi na Esquina Democrática. Foto: Luiza Castro/Sul21

Para Manuela d’Ávila (PCdoB), apesar do novo governo ser mais progressista, ainda há muitas lutas a serem travadas. “É uma data de celebração da nossa vitória mas também de reflexões sobre a agenda das mulheres para o governo Lula efetivamente realizar as razões pelas quais as mulheres o elegeram. As mulheres têm a responsabilidade também de ter a sua agenda, de pressionar o governo e de manter as suas mobilizações tão intensas quanto foram durante o período de resistência ao golpe e ao bolsonarismo”, explica.

A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL) também acredita que a data é importante para alinhar a continuidade das lutas das mulheres. “A resistência contra o Bolsonaro no poder teve como maior sujeito político as mulheres brasileiras e essa mesma garra, que ajudou na luta política para derrotar Bolsonaro na eleição e que elegeu o Lula, é fundamental para derrotar o bolsonarismo nas ruas.”

Confira mais fotos:

Foto: Luiza Castro/Sul21
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