Nesta sexta-feira (08), durante uma reunião do secretariado, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, anunciou a assinatura do contrato para obras de revitalização do viaduto Otávio Rocha, no centro da capital. O início das obras está previsto para acontecer em, no máximo, 30 dias.
A empresa responsável pelo serviço será a Concrejato Serviços Técnicos de Engenharia, que venceu a licitação publicada no dia 1º de abril. O valor orçado para as obras é de R$ 13,7 milhões e o prazo de execução é de 18 meses, segundo a Prefeitura. O projeto prevê intervenções estruturais e estéticas, além da recuperação dos elementos construtivos e decorativos. Também estão previstas novas instalações elétricas, telefônicas, sistemas de segurança e iluminação pública.
Além da restauração, recuperação, correção e conservação da estruturam, também estão previstas soluções para as instalações elétricas, telefônicas, lógica, sistemas de segurança e iluminação publica. Serão efetuadas, ainda, adequações na rede hidrossanitária, no sistema de drenagem e um processo de impermeabilização.
A partir da revitalização, a estrutura deve contar com um novo Plano de Proteção Contra Incêndios (PPCI) e passará a atender aos critérios de acessibilidade. O projeto prevê também investimentos em sinalização viária, turística e comercial. Outra intervenção planejada pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura é a reativação das escadarias internas do viaduto, hoje inacessíveis ao público.
A revitalização do viaduto Otávio Rocha é uma promessa antiga da Prefeitura de Porto Alegre. Em setembro de 2015, ainda na gestão de José Fortunati, a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) apresentou imagens do projeto de restauração do viaduto que previa novas instalações elétricas, hidráulicas e pinturas anti-pichações para o viaduto. O custo era estimado em R$ 33 milhões e o plano da Prefeitura era tornar o viaduto um polo turístico e gastronômico da cidade.
O projeto não saiu do papel, mas o prefeito seguinte, Nelson Marchezan Júnior, também trabalhou a ideia de revitalização do viaduto. Em 2018, a Prefeitura realizou uma operação para a remoção de pessoas em situação de rua do local. O intuito da gestão Marchezan, ainda sem apresentar um projeto de revitalização na casa das dezenas de milhões de reais, também era transformar o viaduto em polo gastronômico, permitindo a ocupação por food trucks e outros estabelecimentos. O projeto também não teve continuidade.
