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26 de agosto de 2021
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08:27

Audiência pública debateu papel das cooperativas na geração de energia renovável

Por
Sul 21
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Deputado Zé Nunes (PT-RS)(Dvulgação/ALRS)
Deputado Zé Nunes (PT-RS)(Dvulgação/ALRS)

A Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia Legislativa vai encaminhar ao Senado, documento de apoio à aprovação do Projeto de Lei 5829/2019, recentemente aprovado na Câmara dos Deputados, que trata do marco legal da geração distribuída, e agora vai à votação no Senado. A disposição foi tomada durante a audiência pública que debateu, quarta-feira (25), o papel das cooperativas na geração de energia renovável.

O deputado Zé Nunes (PT), presidente da Comissão, disse que vai contatar o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gabriel Souza (MDB), para que o documento tenha o aval do Parlamento gaúcho. Para Zé Nunes, a aprovação da norma na Câmara é um alento para quem já investiu em geração distribuída, e uma perspectiva de futuro, à medida que esclarece e dá segurança para quem quiser investir daqui para frente.

O PL 5829 institui o Marco Legal da Microgeração e Minigeração Distribuída, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) e o Programa de Energia Renovável Social (PERS). A proposição que estabelece uma transição para a cobrança de encargos e tarifas de uso dos sistemas de distribuição por parte dos micro e minigeradores de energia elétrica.

Zé Nunes também anunciou outros encaminhamentos gerados durante o debate. Entre eles a revisão do Decreto Estadual 52964, que trata da isenção de impostos sobre o segmento; a elaboração de cartilha com informações sobre a geração distribuída de energia para compartilhar com as cooperativas e consumidores, e a procura pela parceria da Comissão de Agricultura na aprovação do Projeto de Lei 271/2015, de sua autoria, que institui a Política Estadual de Incentivo à Microgeração e  Minigeração Distribuída de Energia Elétrica, a partir de fonte solar fotovoltaica, eólica e biomassa. Em sua manifestação, ele defendeu que o país e o Rio Grande do Sul tenham legislação e programas de diversificação da matriz energética que ampliem a possibilidade de geração a partir de fontes limpas, e que a sociedade invista no setor.

Participaram da audiência pública o diretor do Instituto Ideal, Mauro Ramos, Mauro Rosa, do Instituto IDEAAS, o professor da Universidade de Caxias do Sul (UCS) e representante da RS Solar, Tiago Severo, a coordenadora no RS da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Mara Schwegber, e Frederico Boschin, da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

Também se manifestaram os deputados Jeferson Fernandes (PT) e Adolfo Brito (PP); a representante do Departamento de Energia da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Tuanny Freitas; a representante do Banrisul, Viviane Costa; pela Agapan, Paulo Roberto Meneses; pela Frente Parlamentar da Micro e Minigeração de Energia da Assembleia Legislativa, Zelmute Marten; Carlos Reissen Junior, pela Embrapa Clima Temperado, e José Zordan, pela Federação das Cooperativas de Energia do RS.

Com informações da ALRS


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